Empréstimo com celular como garantia; conheça a prática

Crédito: Porapak Apichodilok no Pexels

O celular é um item presente no dia a dia de boa parte dos brasileiros. Segundo o IBGE, oito em cada dez pessoas possuem um aparelho atualmente. O que justifica uma nova tendência financeira entre os inadimplentes: os empréstimos pessoais com smartphone como garantia.

Nesse momento, onde os níveis de desemprego estão cada vez maiores e a população vem buscando soluções alternativas de crédito para colocar as contas em dia, as instituições financeiras estão oferecendo novas formas de acesso ao crédito.

Essa modalidade já estava disponível há um tempo, porém, vem se popularizando nos últimos meses.

Segundo dados do FinanZero, correspondente bancário online, a busca por empréstimo com garantia de celular cresceu 400% entre janeiro e julho de 2021 em relação ao ano anterior.

Esse tipo de linha de crédito se caracteriza por ter o celular como ativo de garantia e oferece microcréditos de até 2500 reais, na maioria das financeiras disponíveis.

Além disso, ele tem prazos mais curtos, entre 12 e 24 meses, sendo focado, principalmente, em pessoas que já estão negativadas e têm acesso precário a outros tipos de crédito.

Mesmo democratizando o acesso ao empréstimo – já que é menos custoso do que aqueles que exigem veículos ou imóveis como garantia – essa opção ainda exige análise de crédito e, em alguns casos, tem restrição de modelos ou marcas de celulares.

Na prática, após a aprovação, é instalado um aplicativo de monitoramento no aparelho que, em caso de inadimplência, fará o bloqueio do mesmo, possibilitando apenas ligações de emergência. E, assim que a situação é regularizada, o celular é desbloqueado automaticamente.

Esse tipo de crédito ainda é visto por especialistas como pouco vantajoso por conta de suas altas taxas de juros, porém, pode ser uma boa opção para um público bastante específico, que não pode recorrer a outras alternativas.

Portanto, antes da contratação, é importante avaliar os prós e contras de cada tipo de empréstimo e analisar, especialmente, as possibilidades de manter os pagamentos em dia, evitando assim a famosa “bola de neve” de dívidas.

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