Dia Mundial da Trombose: um sonoro alerta para uma doença silenciosa

Dentre todas as ações de prevenção praticadas mundo afora nesta data,  uma empresa brasileira vai além e lança um estudo que promete  revolucionar a área da saúde no tratamento à trombose pós-covid

A trombose é a formação de um coágulo, ou trombo, em um vaso sanguíneo  e uma em cada quatro mortes no mundo está relacionada a esse mal  silencioso, segundo a ISTH. Criado em 2014 pela Sociedade  Internacional de Trombose e Hemostasia (ISTH), o Dia Mundial da  Trombose acontece todo 13 de outubro e tem por objetivo aumentar a  conscientização sobre a doença, reduzir o número de casos não  diagnosticados e incentivar o apoio à pesquisa em seu combate. Nessa  data, mais de 100 países se mobilizam a orientar as pessoas sobre  práticas preventivas, cuidados e tratamentos da trombose. Em  contrapartida, um centro de pesquisas brasileiro lança um estudo que  promete revolucionar a área da saúde no tratamento de trombose  pós-covid.

A Science Valley Research Institute (SVRI), empresa global de  inteligência em pesquisa clínica e serviços de pesquisa e  desenvolvimento (P&D) na área da saúde, apresenta a análise de dados  da pesquisa clínica Michelle Trial, um estudo inédito que mostra que  uso de Xarelto®️ (rivaroxabana) reduz em 67% o risco de tromboses e  morte cardiovascular em pacientes que desenvolveram sequelas após  terem se recuperado do coronavírus.

Liderado pelo cirurgião vascular, co-fundador e presidente do Conselho  de Diretores da Science Valley, Dr. Eduardo Ramacciotti, o estudo tem  o potencial de ser um divisor de águas na tomada de decisão médica.  Isso porque demonstrou uma redução relativa do risco de trombose  (particularmente de sua forma mais grave, a embolia pulmonar) em  pacientes internados por Covid-19 que fizeram uso profilático de  Xarelto®️ (rivaroxabana) por 35 dias após alta hospitalar de pacientes  com Covid-19, considerando que a doença está associada a um alto  estado pró-trombótico observado na pandemia em pacientes com fatores  de risco. Com resultados promissores, os dados comprovam que pacientes  que utilizaram a droga tiveram três vezes menos risco de desenvolver  trombose venosa profunda, em comparação com pacientes que não fizeram  uso do medicamento.

“Esperamos que o estudo Michelle forneça evidências de alta qualidade  em torno do papel da tromboprofilaxia estendida no Covid-19 e ajude a  orientar as decisões médicas na prática Clínica. Esse é o primeiro  estudo sobre o tema, envolvendo sequelas do Covid-19, feito por uma  empresa brasileira e que terá, certamente, um impacto global.” –  finaliza Ramacciotti.

Em 2017, o Dr. Ramacciotti recebeu o prêmio Outstanding Achievement  Award do Global Trombosis Forum (GTF) ligado ao North American  Thrombosis Forum (NATF) por suas contribuições em educação e pesquisa  em embolia pulmonar e doença arterial periférica. Sua carreira foi  marcada por ter sido, além de inúmeros títulos e trabalhos publicados,  diretor médico global da Bristol Myers Co R&D, em Nova York, de 2010 a  2014, onde assumiu a direção da pesquisa clínica da fase básica à fase  tardia (da “bancada à cabeceira”) nas áreas cardiovasculares,  incluindo o anticoagulante oral apixaban.

Science Valley

A Science Valley Research Institute (SVRI) é uma empresa global de  inteligência em pesquisa clínica e serviços de pesquisa e  desenvolvimento (P&D) na área da saúde. Fundada em 2018, na cidade de  Santo André, e com escritórios em São Paulo (Brasil) e Miami (Estados  Unidos), a Science Valley Research Institute (SVRI) –  www.svriglobal.com – se torna o primeiro Instituto de Pesquisa  Internacional Multicêntrico do mundo, com uma gestão integrada de  todas as pontas da pesquisa clínica. Atualmente, a empresa opera 11  Centros de Pesquisa qualificados, em três estados brasileiros (São  Paulo, Paraná e Ceará), sendo responsável por gerenciar todas as fases  dos processos de desenvolvimento da pesquisa (ensaios clínicos de  fases 1 a 4 e pré-clínicos) e apoiar toda a indústria de saúde  (patrocinadores/sponsors, médicos, instituições e pesquisadores) no  desenvolvimento de insumos farmacêuticos, matérias primas,  medicamentos, vacinas, tratamentos, procedimentos cirúrgicos, estudos  de custo afetividade e dispositivos/equipamentos para a saúde humana.

Dr. Eduardo Ramaciotti
Eduardo Ramacciotti é professor-orientador do programa de  pós-graduação da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São  Paulo, disciplina de Ciências da Saúde. É professor visitante do  Loyola University Medical Center (Chicago, EUA), afiliado aos  Departamentos de Patologia e Farmacologia. Tem amplo conhecimento na  área cardiovascular, com foco em trombose, hemostasia, doenças das  artérias periféricas e desenvolvimento de medicamentos. Ramacciotti é  pesquisador clínico e mentor de alunos de pós-graduação e programas de  PhD. Sua formação inclui os títulos de MD, MPH e PhD (em trombose),  com dois programas de bolsa (pós-doutorado), incluindo pesquisa básica  e clínica na Universidade de Michigan e no Centro Médico da  Universidade de Loyola (Chicago, EUA).

A sólida experiência inclui 95 artigos publicados, quatro livros  (sumários executivos), além de ser convidado recorrente para palestras  em reuniões médicas internacionais. Em 2017, o Dr. Ramacciotti recebeu  o prêmio Outstanding Achievement Award do Global Trombosis Forum (GTF)  ligado ao North American Thrombosis Forum (NATF) por suas  contribuições em educação e pesquisa em embolia pulmonar e doença  arterial periférica. Sua carreira foi marcada pelo cargo de diretor  médico global da Bristol Myers Co R&D, em Nova York, de 2010 a 2014,  onde assumiu a direção da pesquisa clínica da fase básica à fase  tardia (da “bancada à cabeceira”) nas áreas cardiovasculares,  incluindo o anticoagulante oral apixaban.

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