Depois de uma trégua, gasolina volta a subir nos postos da capital federal

Percorremos 33 postos no Distrito Federal para pesquisar o preço do litro do combustível.

 

As oscilações no preço da gasolina no Distrito Federal têm deixado os motoristas aflitos. Percorremos 33 postos no DF e chegou à seguinte constatação. De segunda (17/6) para terça-feira (18/6), pelo menos 13 postos aumentaram o preço do combustível, enquanto outros ainda passarão por reajuste.
Nos postos percorridos na Asa Sul, Asa Norte, EPTG, Setor de Indústrias Gráficas (SIG) e no centro de Taguatinga, o valor do litro da gasolina variou entre R$ 3,96 (em postos no centro de Taguatinga) e R$ 4,499 (em postos na Asa Norte). A maior parte dos postos que apresentaram valores mais altos passaram por um reajuste na terça-feira.
De acordo com o presidente do Sindicombustíveis, Paulo Tavares, o que ocorreu foi uma recomposição normal de preço. “O litro da gasolina tinha caído em R$ 0,60 nos postos, mas, nas refinarias, a queda foi de apenas R4 0,25. As distribuidoras e os revendedores estavam dando descontos, mas estavam trabalhando no vermelho. Esse tipo de desconto dura no máximo 15 dias se não dá prejuízo,” ressalta.
Com o dólar a R$ 3,86, o litro da gasolina (do tipo A, ou seja, antes da combinação com o etanol, diesel e sem adição de biodiesel) está sendo vendido a R$ 1,8903 nas refinarias de Brasília. A política de preços da Petrobras prevê que a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras tem como base o preço de paridade de importação, formado pelas cotações internacionais destes produtos mais os custos que importadores teriam, como transporte e taxas portuárias, por exemplo.
O morador de Águas Claras Francisco Almeida conta que está acompanhando o preço da gasolina e aproveitou o preço de R$ 3,99 em um posto da EPTG para abastecer. “A gasolina precisava manter o preço baixo de ontem. Eu vi hoje alguns postos que já estão mais de R$4,40. Esse estava mais baixo e é a caminho de casa. Resolvi abastecer.” A gerente do posto explica que nenhum aumento foi repassado no dia, e, por isso, o preço continua o mesmo do dia anterior.
Para o autônomo Levi José Borges, 60, o ideal seria que o combustível continuasse abaixo de R$ 4,00. “Eu notei que a gasolina tem baixado de um tempo para cá, apesar de as pessoas ainda estarem reclamando, eu estou achando bom. Mas seria bom se mantivesse abaixo de R$ 4”, afirma.
A aposentada Nilva Ribeiro, 53, tem uma opinião diferente. Para ela, as variações no preço da gasolina têm causado prejuízo. “Ainda está caro. A gasolina aumenta de uma hora para outra e a gente fica sem entender. Eu não encho o tanque porque sempre chega outro dia e o preço pode mudar. Não dá para sair bem”, opina.
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