Curativos especiais elevam astral de paciente do Hospital de Base 

Enfermeira do Centro Cirúrgico transforma ataduras tradicionais em peças coloridas que ajudam na recuperação emocional 

Curativos coloridos estão ajudando a melhorar o astral dos pacientes operados e internados no Centro Cirúrgico do Hospital de Base (HB). As frias e insípidas ataduras agora estão ganhando cores e formas mais alegres, como gravatinhas, laços e sapatilhas.  A iniciativa objetiva humanizar a fase pós-operatória e ajudar na recuperação emocional dos pacientes que passaram por cirurgias difíceis e delicadas.

Esses curativos especiais são feitos pela enfermeira Monique Hellen Dourado, do Centro Cirúrgico. Ela aprendeu a técnica na internet. “Encontrei no Instagram a publicação de uma profissional de saúde e resolvi imitar”, revela. “Depois de um tempo de prática, passei a fazer os curativos para os internados no Hospital de Base”.

A produção é rápida, simples e bem baratinha. “Basta um curativo transparente, gazes, canetas coloridas e vontade de ajudar o próximo”, ensina a enfermeira. A idéia de Monique era melhorar o visual dos curativos e ataduras tradicionais para deixar os pacientes com aspecto mais alegre. “Foi uma forma de mostrar aos familiares dos internados o nosso carinho por eles”, conta.

Produção começou há um ano

A produção começou há pouco mais de um ano, antes da pandemia, quando os pacientes podiam receber visitas.  Com a pandemia, as visitas dos familiares foram suspensas para evitar contaminação pela covid-19, mas a enfermeira não parou de produzir os simpáticos curativos. “É como consigo me colocar no lugar do outro”, define. “Trato eles como gostaria de ser tratada se estivesse na mesma situação”.

Monique revela que as mulheres são as que mais gostam dos arranjos feitos pela enfermeira. “É que elas são mais vaidosas”, garante. Mas independentemente do sexo, são priorizados os pacientes submetidos a cirurgias na cabeça, nas pernas ou que tiveram algum membro do corpo amputado.

A reação dos pacientes beneficiados é motivo de elogio pelos colegas de trabalho de Monique. “O pessoal sempre elogia e me parabeniza. Quando eu não faço, eles já cobram”, ri a enfermeira, que passou a ensinar a técnica aos residentes de Enfermagem para ampliar o número de pacientes a receberem o mimo.

Ao repassar a técnica, Monique manda junto uma mensagem de motivação: “Está todo mundo cansado, todo mundo sobrecarregado, mas mesmo assim faça a diferença”.

Reportagem: Ascom IGESDF

Fotos: Arquivo Pessoal

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