De acordo com os professores do Colégio Seriös, é preciso alcançar todos os alunos no ensino remoto respeitando a individualidade de cada estudante
Brasília, 3 de setembro de 2020 – O ensino remoto trouxe uma nova perspectiva de como lidar com a educação de milhões de jovens ao redor do mundo. No Brasil, não poderia ser diferente. Com a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), tornou-se necessária a mudança na rotina de estudos, visto que as escolas tiveram que fechar as suas portas para evitar a transmissão da doença.
Apesar das dificuldades, a adaptação foi bem realizada por muitos estudantes. Mesmo com certos problemas de concentração e da necessidade de ter responsabilidade para manter a rotina para o estudo a distância, foi possível seguir com o semestre letivo sem perdas exorbitantes na grade curricular. Alan Bruno, professor de Química do Colégio Seriös, explica, contudo, que a adaptação é muito particular para cada aluno.
“Há aqueles que se adaptaram na primeira semana e até hoje participam e demonstram que, de fato, estão aprendendo. Por outro lado, ainda há aluno evoluindo neste processo de adaptação e aceitação. Temos que alcançar os que, de certo modo, tiveram um bloqueio quanto à nova realidade. Nestes casos, a escola mantém um contato constante e mais próximo com a família”, explica.
Na disciplina, o professor comenta que a maior dificuldade, no ambiente virtual, tem sido a falta de interação por parte dos alunos. Diferentemente das aulas presenciais, não é possível ter as mesmas percepções a respeito do processo de aprendizagem dos alunos. O contato diário, olho no olho, faz falta, segundo Alan.
Para Leonardo Sá, professor de Biologia da instituição, é necessário um trabalho persistente de incentivo para que os alunos não se deixem levar pelo desânimo. Mesmo assim, é compreensível a dificuldade nesta nova realidade.
“Grande parte das pessoas não consegue se organizar quando o trabalho se encontra no mesmo local de descanso. Isso pode acabar gerando uma perda na logística cotidiana, juntamente com o cansaço mental de ficar horas em frente de uma tela, o que leva a uma baixa concentração e à dificuldade/responsabilidade de estar ativo em seu processo de aprendizagem”, informa Sá.
O professor explica também que, para isso, é preciso ter paciência. “O trabalho de incentivo é ao passo da formiga. Temos que ministrar aulas com entusiasmo e, ao longo dos encontros, conversar sobre a proatividade envolvida no processo”, contextualiza.
Esse processo, às vezes, pode variar considerando o grau de dificuldade de cada conteúdo ou matéria. Alan conta, por exemplo, que a disciplina de Química tende a atrair o interesse dos alunos por tratar de fenômenos diferentes. “Acredito que o professor deva ter a sensibilidade de focar nos assuntos mais interessantes que a sua disciplina proporciona,trabalhando, com cuidado, os mais maçantes”, aconselha.
No que tange aos conteúdos mais delicados e que, por vezes, tendem a não serem tão chamativos, a presença familiar pode ser determinante para que o estudante encontre, novamente, a motivação para continuar. “É muito importante a participação das famílias nesse processo para que o aluno possa se organizar, vencer as suas dificuldades e, dessa maneira, atingir os seus objetivos”, frisa Leonardo.
Individualidade
Para não desgastar o processo de aprendizagem, o diálogo e o respeito estão mostrando que são ótimas maneiras para promover o crescimento de um aluno. E trabalhar com os problemas de cada estudante pode ser determinante para o sucesso pessoal e profissional do jovem. No meio virtual, a maioria dos professores enxerga essa necessidade.
Para o Colégio Seriös, o conceito de individualidade esteve presente desde o ensino presencial. “Cada aluno deve ser respeitado, seja na sua velocidade de aprendizagem, seja em sua capacidade de manter relações interpessoais, levando em conta sempre as possíveis dificuldades individuais de absorção de conteúdo. Sabemos que cada um tem o seu tempo e as suas inteligências que os farão alcançar os objetivos pessoais traçados”, explica Leonardo.
Alan complementa explicando que, dentro do Seriös, há um contato próximo para ter a noção dos interesses particulares do estudante. A ideia é auxiliá-lo a focar nas suas metas de vida. “Se um aluno tem aptidão e deseja seguir uma área não acadêmica, como eSports, as ausências em virtude de competições, por exemplo, são abonadas”, exemplifica.
Conquistas
O suporte oferecido pela instituição tem dado resultados. Apesar do ensino remoto, Filipe Carlos Eudes, aluno do terceiro ano do Colégio Seriös, conseguiu ser aprovado em Medicina, na Faculdade Ciências Médicas da Paraíba (FCM), em João Pessoa (PB).
“O Colégio Seriös foi, definitivamente, uma segunda casa para mim. Eles me abraçaram e me deram toda atenção necessária para eu realizar meu sonho, que é fazer o curso de Medicina. Aprender com professores, que dispõem de ótima didática e, ao mesmo tempo, companheiros, me transformou como aluno, pessoa, cidadão e, o mais importante, me ensinou para a vida”, comemora Filipe.
Sobre o Colégio Seriös – Há oito anos no mercado de Brasília, a instituição de ensino de período semi-integral faz parte de um ecossistema de aprendizagem múltipla e humanista para todas as fases escolares. A proposta pedagógica inclui atividades de Arte, Cultura e Tecnologia (ACT) mescladas às demais disciplinas, que visam à aquisição de competências e o desenvolvimento de habilidades indispensáveis para a formação integral. O objetivo é proporcionar uma visão humanista e omnilateral para a formação integral de cidadãos conscientes de suas escolhas.
SERVIÇO:
Colégio Seriös
SGAS 902, BL. C, LT. 75, Asa Sul
Telefone: (61) 3049-8800
