Comércio do DF está mais otimista com o Dia dos Pais deste ano

Expectativa do setor é de aumento de 8,7% nas vendas na comparação com o ano passado. Data, a ser celebrada no próximo fim de semana, é uma antecipação do que deve ocorrer no Natal em relação ao aquecimento dos negócios, como destaca pesquisa

 

Considerado pelo comércio como termômetro para o Natal, o Dia dos Pais promete aquecer a economia local. É o que preveem entidades ligadas ao setor. A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF) calcula aumento das vendas de 8,7% para a data comemorativa, celebrada sempre no segundo domingo de agosto. Em 2018, o crescimento foi de 6,8%.

Segundo o estudo, que também abordou 412 consumidores, 60,4% dos entrevistados pretendem presentear. No entanto, houve redução de 36% na disposição para o gasto em relação ao ano passado. Para Francisco Maia, o aumento do desemprego ajuda a explicar os números. “As pessoas querem comprar mais, porém com menos dinheiro”, diz.

A previsão dos lojistas questionados pela Fecomércio é de que o público desembolse, em média, R$ 247,18 no presente. Entre os consumidores ouvidos, o preço médio deve ficar em R$ 127,67, menos do que no ano passado, quando o valor foi de R$ 199,48. Altos custos são o principal aspecto apontado para rejeição de compra (74% dos consumidores desistem do presente quando o valor está acima do esperado).

As primas Rayanne Nunes, 27 anos, e Fernanda Miotto, 28, admitem que, quando o presente escolhido está muito caro, é melhor mudar de planos. “A gente sempre comemora, saímos para almoçar com a família. No ano passado, dei roupa, mas, este ano, ainda não me decidi”, admite a engenheira de sistemas Rayanne. “Mas acho que as mães são mais criteriosas com essas coisas. Para o pai, qualquer coisinha está bom, ele não está muito preocupado com isso”, argumenta.

A advogada Fernanda lembra que, no ano passado, comprou para o paizão três camisas e um sapato. “Eu sempre peço ajuda a minha mãe. Ela diz o que acha que meu pai está querendo ou precisando, e eu vou atrás”, explica. Os preços deste ano, no entanto, podem atrapalhar. “Está tudo muito caro. Até em lojas mais populares parece que está assim. É difícil comprar presente em dias normais, agora, então, piorou.”

Edson de Castro, presidente do Sindivarejista:
Edson de Castro, presidente do Sindivarejista: “O segundo semestre é sempre melhor para vendas do que o primeiro, quando você precisa lidar com volta às aulas e uma série de impostos”(foto: Arquivo Pessoal )

Promoções 

Para atrair o público, shoppings investem em promoções com brindes e sorteios. No Conjunto Nacional, por exemplo, quem gastar mais de R$ 400 em compras leva para casa um kit gourmet, com avental e temperos. Além disso, concorre a uma cervejeira recheada. A gerente de marketing do estabelecimento, Cláudia Durães, explica que é esperado crescimento de 8% nas vendas.

Quem não deixa para a última hora consegue evitar filas. É o caso da administradora Mércia Carvalho, 51. Ela e a irmã, a autônoma Marley Botelho, 47, compraram o presente do pai: um par de sapatos. “É uma data importante, então, a gente sempre comemora”, garante. Seguindo a tradição da família, as irmãs esperam se reunir para um churrasco na casa de alguém.

O Sindicato do Comércio Varejista do Distrito Federal (Sindivarejista), prevê aumento entre 4,5% e 5%, movimentando cerca de R$ 250 milhões. Segundo o presidente, Edson de Castro, o Dia dos Pais é a quinta melhor data para o comércio, atrás do Natal, Dia das Mães, Dia das Crianças e Dia dos Namorados. “O segundo semestre é sempre melhor para vendas do que o primeiro, quando você precisa lidar com volta às aulas e uma série de impostos”, compara. “Agora as pessoas começam as compras de final de ano.”

Lembrança 

Entre os itens mais procurados, estão roupas, sapatos, perfumes, celulares e bebidas. O gasto médio esperado pelo sindicato é de R$ 150. No ano passado, a média foi de R$ 140. A enfermeira Camila Almeida, 23, ainda não decidiu o que comprará, mas garante que presente não faltará. “No ano passado, dei uma carteira, e ele amou, usa até hoje. Sempre acabo decidindo em cima da hora”, admite.

Ela é a caçula de quatro irmãos e cada um compra algo diferente. Incluindo a mãe, a dona de casa Ana Maria da Silva, 60, o pai sai no lucro: cinco presentes diferentes. “Só a lembrança de me dar algo e estar comigo vale um mundo. O que eles escolherem não importa tanto”, afirma o aposentado Emanuel Lourenço da Silva, 63.

Promoções 

Para atrair o público, shoppings investem em promoções com brindes e sorteios. No Conjunto Nacional, por exemplo, quem gastar mais de R$ 400 em compras leva para casa um kit gourmet, com avental e temperos. Além disso, concorre a uma cervejeira recheada. A gerente de marketing do estabelecimento, Cláudia Durães, explica que é esperado crescimento de 8% nas vendas.

Além disso, o fluxo de pessoas deve aumentar 6%, o que corresponde a mais 200 mil compradores circulando no centro comercial. “Essa data vem crescendo, ganhando relevância a cada ano. O papel do pai mais presente, mais participativo começou a ser visto de forma diferenciada”, afirma Cláudia.

Quem não deixa para a última hora consegue evitar filas. É o caso da administradora Mércia Carvalho, 51. Ela e a irmã, a autônoma Marley Botelho, 47, compraram o presente do pai: um par de sapatos. “É uma data importante, então, a gente sempre comemora”, garante. Seguindo a tradição da família, as irmãs esperam se reunir para um churrasco na casa de alguém.

O Sindicato do Comércio Varejista do Distrito Federal (Sindivarejista), prevê aumento entre 4,5% e 5%, movimentando cerca de R$ 250 milhões. Segundo o presidente, Edson de Castro, o Dia dos Pais é a quinta melhor data para o comércio, atrás do Natal, Dia das Mães, Dia das Crianças e Dia dos Namorados. “O segundo semestre é sempre melhor para vendas do que o primeiro, quando você precisa lidar com volta às aulas e uma série de impostos”, compara. “Agora as pessoas começam as compras de final de ano.”

Lembrança 

Entre os itens mais procurados, estão roupas, sapatos, perfumes, celulares e bebidas. O gasto médio esperado pelo sindicato é de R$ 150. No ano passado, a média foi de R$ 140. A enfermeira Camila Almeida, 23, ainda não decidiu o que comprará, mas garante que presente não faltará. “No ano passado, dei uma carteira, e ele amou, usa até hoje. Sempre acabo decidindo em cima da hora”, admite.

Ela é a caçula de quatro irmãos e cada um compra algo diferente. Incluindo a mãe, a dona de casa Ana Maria da Silva, 60, o pai sai no lucro: cinco presentes diferentes. “Só a lembrança de me dar algo e estar comigo vale um mundo. O que eles escolherem não importa tanto”, afirma o aposentado Emanuel Lourenço da Silva, 63.

R$ 250 milhões
Valor que deve circular na data comemorativa

8,7%
Expectativa de aumento da Fecomércio

5%
Aumento esperado em vendas do varejo 

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