Com liberação da vacina, escritor brasileiro sugere positivismo pós-pandêmico

Após a aprovação da Anvisa para o uso emergencial da CoronaVac e AstraZeneca, Luís Cláudio S. Pereira, de “América Latina 2051”, cria manifesto para um futuro mais positivo

Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou, neste domingo (17), o uso emergencial das vacinas CoronaVac AstraZeneca contra a Covid-19. Os pedidos foram feitos pelo Instituto Butantan e Fiocruz e são referentes a 8 milhões de doses importadas. A notícia da liberação da vacina gerou muita comoção entre os brasileiros e foi através de um manifesto que o autor de “América Latina 2051”Luís Cláudio S. Pereira, se comunicou.

Pós-pandemia, o ser humano teve amor próprio e ao próximo. O coletivo sobrepôs o indivíduo, o social ao capital, o analógico virou digital. A colaboração no lugar da competição, mais respeito à ciência, saúde e educação. Empoderamos as mulheres! As comunidades, os gêneros, a orientação sexual, os portadores de necessidades especiais. O agronegócio mundial matou a fome colossal, na aldeia global, a paz e renda básica universal, União da sociedade, poder público e iniciativa privada. Diálogo entre o capitalismo e o socialismo, direita e esquerda de mãos dadas para o futuro das nações. Amazônia salva pela nossa mãe natureza e pelos nossos guardiões, indígenas e negros são nossos irmãos. Economia com concentração de renda para poucos, economia criativa e renda para todes.

No manifesto, o autor escreve como se viesse do futuro, num mundo igualitário, onde não existe mais polarização. “É um desejo que muitas pessoas têm”, diz.

Luís Cláudio S. Pereira iniciou sua carreira no mercado literário com a obra “América Latina 2051”, lançada de modo independente por meio de um financiamento coletivo no Catarse. O livro chama a atenção dos leitores brasileiros por narrar uma história ambientada em um possível e positivo futuro da América Latina, onde acompanhamos a jornada de Aisha, uma afrodescente, e Kauê, um indigena. Conhecido como solarpunk, a obra se enquadra em um novo segmento da ficção científica e, principalmente, por encorajar visões otimistas sobre o futuro mediante as questões climáticas e desigualdades sociais da atualidade.

O enredo gira em torno de Aisha, uma afrodescendente, e Kauê, um indígena nascido na Amazônia, eles foram vítimas de massacres ocorridos na infância e foram adotados por mães e pais europeus. Porém, após 30 anos um acidente cruza o destino dos dois e ambos iniciam uma jornada recheada de descobertas pela América Latina, envolvendo uma multinacional de minérios norte-americana, uma ONG europeia de adoções de crianças, madeireiros, garimpeiros e entre vários outros profissionais e empresas.

O escritor Luís Cláudio S. Pereira abriu um stand para “América Latina 2051” na galeria Como Assim?!, localizada na Praça Benedito Calixto, em Pinheiros (SP). O espaço ficará durante 30 dias e todos os sábados o artista estará presente no local atendendo o público e autografando livros. É válido ressaltar que o ambiente está respeitando as normas de prevenção para combater a Covid-19.

Além de ser vendido no stand e nas livrarias do país, o livro também pode ser comprado pela internet nos em espanhol e inglês na Amazon do Brasil, Reino Unido, Estados Unidos, Espanha, Itália, Austrália, Alemanha, Japão, França e Canadá.

Conforme anunciou o atual Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, a vacinação tem previsão para começar às 17h desta segunda-feira.

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