CHARLES CHAPLIN, UM DOS MAIORES GÊNIOS DO CINEMA.

Por LOWRY LANDI

Foi um ator, dançarino, diretor, comediante, compositor, roteirista, cineasta, editor, produtor e músico britânico com cidadania inglesa, estadunidense, francesa e alemã. Seu único personagem – CARLITOS – de tão famoso, em muitos casos substitui seu nome.

Foi o maior e mais famoso artista cinematográfico da era do cinema mudo, notabilizado por suas mímicas especialmente nas comédias do gênero pastelão.

Nascido em 16 de abril de 1889, em Walworth, Londres, no Reino Unido; e seu falecimento aconteceu em 25 de dezembro de 1977, em Manoir de Ban, na Suíça. Com a causa morte: derrame que aconteceu com o artista aos 88 anos de vida.

Altura: 1,65 m – Filhos: Geraldine Chaplin, Vitória Chaplin, Michael Chaplin, Christopher Chaplin, Sydney Chaplin, Charles Chaplin, Jr., Jane Chaplin, Annette Emily Chaplin, Norma Spencer Chaplin, Josephine Chaplin e Eugene Chaplin.

A polêmica vida amorosa de Charles Chaplin lhe rendeu quatro casamentos, com 11 filhos e muitas amantes:

Oona O’Neill (1943 a 1977); Paulette Goddard (1936 a 1942); Lila Grey (1924 a 1927); Mildred Harris (1918 a 1920).

Todos conhecem o rosto do comediante silencioso com um pequeno bigode abaixo do nariz (que Hitler imitou porque Chaplin era muito popular). Sem pronunciar uma palavra sequer, Charles Chaplin conquistou toda uma legião de fãs e marcou a história do cinema com seus filmes críticos e atemporais.

O ator cresceu como um dançarino e, entre idas e vindas da profissão, atingiu o ápice de sua carreira aos 26 anos. Ficou bastante conhecido pelos seus filmes; O Imigrante, O Garoto, Em Busca do Ouro, (que ele considerava como seu melhor filme), O Circo, Luzes da Cidade, Tempos Modernos, O Grande Ditador, Luzes da Ribalta, Um Rei em Nova York e a Condessa de Hong Kong.

Toda a obra cinematográfica de Chaplin foi influenciada pela mímica, pela pantomima e o gênero pastelão.  Também apresenta grande influencia do comediante francês Max Linder, do cineasta, também francês, Georges Méliès, do cineasta norte-americano D. W. Griffith e os inventores do cinema, os franceses, Luís e Auguste Lumière. Os trabalhos de Chaplin foram compartilhados com D.W. Griffith, com Douglas Fairbanks e Mary Pickford, que trabalharam juntos na Universal Artística.  Em contra partida, a obra de Chaplin influenciou uma grande equipe de comediantes e cineastas como Federico Felini, Os Três Patetas, Peter Sellers, Milton Berle, Marcel Marceau, Jacques Tati, Buster Keaton, Roberto Gomes Bolaños (O Chaves), Renato Aragão, e outros diretores e comediantes. Alguns críticos consideram Chaplin como o maior ator cinematográfico do século XX de todos os tempos. E o mais curioso é que, em toda a sua carreira, o ator tenha construído apenas um personagem em toda a sua vida, que é o seu vagabundo. Chaplin, juntos com os irmãos Lumière, George Méliès e D.W. Griffith, como um dos Pais do Cinema. Um detalhe interessante é que foi Chaplin quem criou a câmera móvel ao ter adaptado sua câmera no filme Luzes da Cidade sobre um carrinho de mercado. E isso bem antes dos tripés e suportes utilizados pelos cineastas modernos.

O personagem (único?) mais famoso de Chaplin foi seu “vagabundo” que, durante toda a sua vida, vai envelhecendo até se tornar falante. Este personagem vagabundo, (que os franceses chamaram por Charlot), era alguém sempre oprimido, apesar de ser muito engraçado; um personagem que denunciava as injustiças sociais de forma inteligente e engraçada. O certo é que Chaplin com seu Carlitos sabia fazer rir e também chorar.

Ainda bem jovem iniciou sua carreira dentro de teatro ingleses como mímico, realizando excursões para apresentar sua arte por toda a Inglaterra e, depois, pela França. Em 1913, durante uma de suas viagens em outros países europeus, este grande ator conheceu o cineasta Mack Sennett, em Nova York nos Estados Unidos, que o contratou para estrelar seus filmes.

Em 1918, no auge do sucesso, abriu sua própria empresa cinematográfica, e, a partir daí, fazia seus próprios roteiros e dirigia seus filmes. Crítico ferrenho da sociedade, ele não se cansava de denunciar os grandes problemas sociais, como a miséria e o desemprego. E dentro deste prisma produziu grandes obras como O Circo, Rua da Paz e Luzes da Cidade, por exemplo. Pelo filme O Circo, ganhou, em 1929, seu primeiro Oscar Honorário. Adepto do cinema mudo, foi radicalmente contrário ao cinema falado por muito tempo, mas, como grande artista que era, logo se adaptou ao novo modelo de cinema, quando produziu obras primas como O Grande Ditador (que criticava o nazifascismo), Tempos Modernos (que critica o capitalismo selvagem) e Luzes da Ribalta (onde exalta o bem-comum e a arte mais pura da pantomima).

Na década de 1930 seus filmes foram proibidos na Alemanha  nazista, por terem sido contrários ao conceito de moral e bons costumes daquele país naquele período histórico. Mas o que fiou bem claro é que representavam uma crítica ao sistema capitalista, à repressão, à ditadura e ao sistema autoritário que vigorava na Alemanha antes e durante a Segunda Grande Guerra. Porém o sucesso dos filmes foi tão grande em todo o mundo que acabou sendo traduzido e legendado em diversos idiomas, especialmente o francês, alemão, espanhol e o português.

Em 1965, publicou sua autobiografia intitulada MINHA VIDA. Em 1972, Charles Chaplin foi premiado com o Oscar Honorário de melhor trilha sonora pelo filme Luzes da Ribalta.

Em 25 de dezembro de 1977, o mundo perdeu um dos grandes representantes da história do cinema: Charles (Charlies) Chaplin faleceu aos 88 anos de derrame.

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