Yasmin Vaz dos Santos e a companheira Bruna Porto da Rosa torturavam o menino e faziam ameaças; entenda
As investigações e desdobramentos do caso Miguel dos Santos, de 7 anos. A mãe e a madrasta são suspeitas pelo desaparecimento da criança. A investigação constatou que ele sofria tortura física e psicológica; entenda
Yasmin Vaz dos Santos, mãe de Miguel, e a companheira Bruna Porto da Rosa denunciaram o desaparecimento da criança. Mas, após a polícia pressionar, Yasmin confessou que havia matado o filho e jogado o corpo no rio Tramandaí, em Imbé (RS)
Após a polícia quebrar o sigilo telefônico de ambas, Bruna também foi detida por envolvimento nas torturas. No celular, foi achado um vídeo no qual Bruna faz ameaças a Miguel: “Eu vou te desmontar, você vai sair quebrado e será tranquilo para mim”.
Bruna mostrou à polícia como foi a última tortura feita com Miguel. Com frieza, ela contou que Yasmin o jogou contra a porcelana da descarga. A madrasta da criança também relatou que ele ficava preso em um armário
Na casa, haviam indícios das agressões. No chão, tinha uma parte danificada e Bruna confirmou ter sido provocada por uma cabeçada de Miguel. A mãe desmontou o armário onde ele ficava preso antes de denunciar o desaparecimento
Em uma conversa entre Bruna e Yasmin, uma terceira pessoa é citada: Lorenzo. Na mensagem, Bruna diz que ele as aconselhou a amarrar Miguel mais forte. Ao serem questionadas, elas disseram ser um amigo imaginário. Mas, a polícia não acredita nessa versão
Yasmin dizia que não queria o filho e que ele era a razão do seu relacionamento não dar certo. Em junho, a avó materna de Miguel solicitou a guarda da criança e a mãe concordou. Mas, demorou a entregar os documentos e a solicitação só foi aceita no final de julho, quando já era muito tarde
A polícia está procurando o corpo da criança pelo rio com a ajuda dos bombeiros e drones. As buscas começaram um dia após o corpo ter sido jogado, então, há a possibilidade de estar nas cidades vizinhas. Pescadores e autoridades de outros locais foram avisados
Antônio Carlos Ractz é o delegado responsável pelo caso. Ele explicou que as buscas estão sendo feitas no rio. Mas, há a possibilidade de Yasmin ter mentido e o corpo estar em outro local