Cadastros digitais com senhas semelhantes aumentam chances de ciberataques

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Com aumento de usuários online, cibercriminosos se aproveitam da fragilidade da segurança digital

 

 

Mudanças radicais na rotina de pessoas do mundo inteiro foram feitas devido à pandemia de COVID-19. A necessidade de isolamento social para evitar o contágio fez com que o mundo se tornasse mais virtual do que de fato “real”. Muitas empresas adotaram o regime de trabalho home office para evitar que os funcionários saíssem para trabalhar, ficando abertos apenas os negócios considerados essenciais, como mercados e farmácias, por exemplo. Tudo isso tornou o número de usuários na internet muito mais alto do que era até 2019, aumentando consequentemente o consumo de conteúdo digital, compras de produtos pela internet e outros serviços digitais.

Um dos infelizes resultados desse aumento populacional online são os ataques cibernéticos para roubar dados de pessoas utilizando computadores sem proteção, bem como dados de empresas. De acordo com o relatório Cybersecurity – Fighting Invisible Threats feito pelo banco suíço Julius Baer, 2021 deve causar um prejuízo de mais de US$ 6 trilhões à economia global, sendo US$ 7 milhões apenas em território brasileiro (dados da plataforma Statista). Um dos principais alvos dos ataques de criminosos na internet foram hospitais e instituições dentro da área da saúde, visto que os esforços estavam voltados para o combate à COVID-19, e não à segurança digital.

Outro problema advindo da presença no mundo real é a quantidade de cadastros de usuários e senhas em plataformas digitais. Praticamente todos os sites de compras de produtos e serviços, redes sociais e bancos (como auxílio-emergencial e empréstimo pessoal) exigem senhas. O maior risco para a segurança digital é que, ao acumular muitas senhas, os usuários tendem a inserir sempre a mesma sequência de caracteres para proteger suas contas. Segundo pesquisa encomendada pela LastPass, sete em cada dez americanos afirmam ter muitas senhas diferentes para se recordar, e o padrão de resposta era a utilização de senhas iguais ou semelhantes para resolver o problema.

Isso torna os ciberataques ainda mais suscetíveis, pois, quanto mais semelhantes forem as suas senhas, uma vez que o criminoso descobre uma, também poderá descobrir as outras, invadindo suas contas pessoais. Uma saída para o problema é escolher senhas diferentes e complexas para cada tipo de conta e deixá-las anotadas ou armazenadas nos próprios dispositivos. Lembre-se também de ter um antivírus atualizado em celulares e computadores para garantir a sua segurança digital.

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