Gabriela foi condenada a três anos de prestação de serviços comunitários e pagamento de multa a entidades sociais
A Justiça de São Paulo condenou a nutricionista Gabriela Guerrero Pereira a três anos de prestação de serviços comunitários e pagamento de multa de R$ 22 mil a entidades sociais, por ter atropelado e matado empresário Vitor Gurman, em um crime que ocorreu em 2011. Gabriela também não poderá mais dirigir por dois anos. Cabe recurso da decisão.
Inicialmente, a pena seria de três anos de detenção em regime aberto, mas a juíza Valéria Longobardi substituiu a pena pelos serviços comunitários e assim a nutricionista, condenada por homicídio culposo (sem intenção de matar), responderá em liberdade.
O atropelamento aconteceu às 3h30 do dia 23 de julho de 2011 na Rua Natingui, na Vila Madalena, zona oeste paulistana. Gabriela dirigia um Land Rover. O namorado, Roberto Lima, de 36 anos, estava no banco do passageiro. O impacto do carro arrancou um poste de iluminação e o veículo tombou.
Vitor, que na época tinha 24 anos, estava a pé andando pela calçada, quando foi atingido pelo carro, um Rand Rover, conduzido por Gabriella. O rapaz chegou a ser socorrido, mas morreu cinco dias após de ter sido internado.
De acordo com o Ministério Público, os exames periciais confirmaram que Gabriela estava alcoolizada e dirigindo em alta velocidade. Mas, à Justiça, a defesa de Gabriela negou e afirmou que ela perdeu o controle do veículo quando tentou segurar o namorado, que estava sentado no banco do passageiro e sem cinto de segurança.
Cinco anos após o crime, ela e Roberto, o namorado, foram condenados a pagar indenizações de aproximadamente R$ 1,5 milhão aos familiares do jovem.