Amor ou abuso: psiquiatra fala sobre a dificuldade de sair de relacionamentos tóxicos

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O príncipe que se transformou em um sapo! Certamente, você já ouviu o caso em que a pessoa trai e, mesmo com a verdade descoberta, ela insiste que é mentira e ainda faz o outro duvidar dos seus sentimentos. Esse é típico exemplo de relação tóxica, onde o abusador manipula a vítima.

O psiquiatra Luan Diego Marques explica que nesses casos há muita dependência emocional e há situações em que a vítima até se desculpa para não perder o companheiro. Luan ainda ressalta que os abusos psicológicos não estão restritos apenas a relações amorosas, mas qualquer relacionamento, inclusive, no meio profissional.

De acordo com o especialista, uma das partes sente necessidade de ter o “controle” das emoções. Podendo ou não haver violência física, mas há principalmente abuso emocional. “Quando falamos em relações abusivas, precisamos identificar situações de controle do outro que vão além de meras preocupações e concessões habituais. São, por exemplo, situações em que o  companheiro ou a companheira quer ditar a vida da outra pessoa. Ele precisa ter total controle sobre o outro”, diz Luan.

Este é um processo bastante desgastante não só para a relação, mas principalmente para a vítima do abuso. “Os sentimentos de amor e admiração dão lugar ao medo, que passa a ditar as ações. A pessoa vai perdendo sua identidade. Por isso, muitas pessoas têm dificuldade de terminar”, completa Marques. É muito importante que, ao identificar o comportamento abusivo, a pessoa procure ajuda profissional.

“O relacionamento abusivo pode levar a sérios problemas psicológicos, como depressão, desorientação, síndrome do pânicos e muitos outros. Em alguns casos, é preciso, inclusive, utilizar medicamentos para reduzir os danos emocionais causados”, alerta Luan.

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