A Praia de Copacabana foi tomada no domingo (21), pela 18ª Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa.

 Organizado pela CCIR e pelo CEAP, o ato se consolidou como o maior evento inter-religioso do Brasil e reuniu milhares de pessoas em um gesto coletivo contra a intolerância e em favor do respeito à diversidade.  
 
Conversamos  com Ivanir dos Santos, Babalawô,  professor e orientador no Programa de Pós-graduação em História Comparada da UFRJ (PPGHC/UFRJ). O sacerdote é interlocutor da CCIR

 

Pergunta 1: O que faz da Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa um ato de alcance nacional?
Resposta: Desde sua criação, em 2008, a Caminhada cresceu muito além do Rio de Janeiro. Hoje, reúne manifestantes de todos os estados brasileiros — da Bahia ao Amazonas, de Minas Gerais a São Paulo — que se encontram em Copacabana para defender o respeito à diversidade. Essa mobilização tornou-se referência, projetando para o Brasil inteiro a importância de se lutar pelo Estado laico e pela convivência entre diferentes tradições religiosas.

Pergunta 2: Como esse movimento reverbera fora do país?
Resposta: Ao longo de 18 anos, a Caminhada se consolidou como o maior ato inter-religioso do Brasil e uma referência internacional. Representantes de organismos internacionais e lideranças de várias partes do mundo reconhecem a iniciativa como um marco histórico, único no planeta, já que a CCIR é a única organização capaz de reunir praticamente todas as tradições religiosas em torno de uma causa comum.

Pergunta 3: Qual a expectativa de público nesta edição?
Resposta: Somando todas as edições, já são mais de 1,8 milhão de manifestantes. Nesta ediçãorecebemos em torno de 80 mil pessoasque vieram de diversos pontos do país, importante ressaltar que a luta pelo respeito e pela diversidade segue mobilizando multidões em todo o Brasil.

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