Servidor: governo quer transformar “crachá” em documento oficial

Ministério da Economia enviará projeto de lei ao Congresso. Identidade digital é obtida por aplicativo institucional

 

O governo federal vai enviar um projeto de lei que transforma a identidade funcional digital dos servidores em documento oficial. Se passar pelo crivo do Congresso, o registro se tornará válido em todo o território nacional, a exemplo da carteira nacional de habilitação (CNH), o registro geral (RG) ou a carteira de trabalho. Dessa forma, o antigo “crachá” dará lugar a uma alternativa tecnológica para identificação oficial.

O Ministério da Economia lançou a carteira recentemente. Ela funciona como a CNH digital (foto em destaque). Os 620 mil servidores públicos federais podem ter acesso ao documento pelo aplicativo governamental Sigepe Mobile. A plataforma é usada para consultar salário e matrícula.

Na prática, a carteira conta com um QR Code que revela informações sobre lotação, data de nascimento, filiação, entre outras. “Com a carteira digital, a identificação nas portarias dos prédios públicos, por exemplo, fica mais ágil e moderna”, destaca o secretário de Gestão e Desempenho de Pessoal do Ministério da Economia, Wagner Lenhart.

Para ele, a medida pode dar fim aos tradicionais crachás e carteiras impressas, além de ajudar a evitar fraudes. “Com um aplicativo de celular é possível ver a autenticidade do documento. Na forma tradicional, é mais fácil de fraudar. A ideia é que se reduza o uso de crachás, apesar de alguns órgãos exigirem o uso por segurança”, explica.

Agora, o governo federal pretende “popularizar” o documento nos prédios. “Vamos passar por período de adaptação das portarias e recepções dos prédios, para que os servidores se preparem para receber o novo documento como identificação”, pondera.

O servidor que deseja ter a carteira digital deve se cadastrar no aplicativo governamental Sigepe Mobile. Aqueles que já possuem, devem baixar a atualização mais recente da plataforma. A identificação é disponibilizada para servidores efetivos, comissionados e temporários. Os terceirizados têm outro meio de reconhecimento.

Segundo números do Ministério da Economia, o aplicativo conta com mais de 803 mil downloads. “Essa é mais uma forma de modernizar o governo e trazer seu funcionamento para o mundo digital”, conclui Lenhart.

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