Seguro-desemprego: pedidos sobem 11% em março e chegam a 536 mil

Equipe econômica do governo apresenta os dados nesta terça-feira (28/04), no Palácio do Planalto

 

A equipe econômica do governo atualiza nesta terça-feira (28/04) o número dos pedidos de seguro-desemprego do mês de março e da primeira quinzena de abril.

O número de pedidos de seguro-desemprego na primeira quinzena deste mês também é menor se comparado ao mesmo período de 2019. São 267.693 contra 303.509.

O secretário executivo do Ministério da Economia, Marcelo Guaranys, atribuiu a medidas adotadas pelo governo, como o custeio da folha de pagamento para micro e pequenas empresas, além da medida provisória que autorizou a suspensão dos contratos de trabalho e redução de jornada, como responsáveis por segurar os números. Ao todo, quatro milhões de acordos já foram firmados.

“É sinal que as politicas desenhadas até agora contra os impactos da pandemia estão surtindo efeito, mas precisamos continuar acompanhando para ver como esse cenário evolui’, disse Guaranys.

Apesar de os números serem menores até o momento, o secretário de Previdência, Bruno Bianco, explica que a tendência é ultrapassar a quantidade registrada em março e na primeira quinzena de abril de 2019.

“Somando com a demanda reprimida [aqueles que ainda tentam conseguir o benefício], que é de aproximadamente 200 mil [pessoas], podemos afirmar que teremos, no acumulado de março e primeira quinzena de abril 150 mil pedidos a mais do que o mesmo período de 2019”, disse o secretário de Previdência.

Acompanhe ao vivo a coletiva:

Seguro desemprego

Em março, o Ministério da Economia havia anunciado que pagaria uma parcela do seguro desemprego a trabalhadores que tivessem o salário e a jornada reduzidos pelas empresas.

Os critérios específicos para o adiantamento do seguro-desemprego serão: receber até dois salários mínimos e ter a redução de salário e jornada, que pode ser de até 50%. Esse grupo poderá receber 25% do valor do benefício.

Pesquisa mostra aumento de desempregados

Aproximadamente um em cada dez trabalhadores brasileiros — 11% — disseram ter perdido emprego após o início da pandemia do novo coronavírus. Os dados fazem parte de uma pesquisa divulgadano dia 1º de abril pelo Instituto FSB e o banco BTG Pactual.

O taxa é maior entre mulheres (15% relatam a situação), adultos entre 41 e 59 anos (13%) e pessoas com baixa escolaridade (22%).

O número quase que dobra quando se observa a renda familiar: 19% dos trabalhadores que recebiam até um salário mínimo afirmaram que perderam o emprego após o início da pandemia. Esse grupo, recentemente, foi excluído do recebimento do chamado “abono salarial”.

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