Os Eleitos na Câmara e Senado devem bater um grande recorde de votos

Principais cotados lideram apoio com folga; Motta e Alcolumbre somam a maior quantidade de votos prometidos

 

As eleições para as novas Presidências da Câmara e do Senado podem ter um resultado recorde em 2025. Com nomes que despontam em cada uma das Casas, Hugo Motta (Republicanos-PB) tem a preferência entre deputados, enquanto Davi Alcolumbre (União-AP) é favorito para um segundo mandato na votação de senadores.

Os dois indicados ganharam ampla preferência desde o fim do ano passado e caminham para alcançar um patamar inédito neste sábado, 1º de fevereiro.

Motta reúne apoios que o deixam perto dos 500 votos, tendo indicações de todos os partidos da Casa — com exceção do PSOL e Novo, que indicaram nomes próprios à Presidência. Os dois partidos têm, juntos, 17 votos, o que dá ampla margem ao republicano frente a todos 513 deputados.

Mesmo com possíveis traições, que podem mudar o placar final, Motta tende a superar o maior resultado da Câmara. Ele foi alcançado pelo atual presidente, Arthur Lira (PP-AL), durante a reeleição em 2023.

À época, o alagoano reuniu 464 votos. Lira também enfrentou dois nomes de oposição, dos mesmos partidos que se mantêm na disputa. Disputaram Chico Alencar (PSOL-RJ) e Marcel van Hattem (Novo-RS).

No Senado

Levando em conta os apoios anunciados no Senado, Alcolumbre bateria o recorde dos 76 votos alcançado duas vezes: o primeiro com o deputado Mauro Benevides (MDB-CE), em 1971; o segundo por José Sarney (MDB-AP), em 2003.

Em tese, Alcolumbre conta com o apoio de 77 senadores, somando os anúncios feitos por todos os partidos que declararam apoio ao nome do amapaense. A quantidade total de votos, porém, pode passar por alterações, devido a dissidências para apoio a outros candidatos.

O Podemos, por exemplo, conta com uma bancada de seis senadores e anunciou apoio a Alcolumbre. Entretanto, a legenda tem dois senadores do com candidaturas independentes à Presidência: Soraya Thronicke (MS) e Marcos do Val (ES).

O mesmo ocorre no PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro: o senador Marcos Pontes (SP) defende a própria candidatura ao Senado. Há, ainda, uma quarta candidatura avulsa, do senador Eduardo Girão (Novo-CE).

Tranquilidade após eleição mais disputada

Alcolumbre chegou à Presidência do Senado em 2019, quando alcançou 42 votos, naquela que é considerada eleição mais disputada da história entre senadores. O resultado só veio depois de dois processos para apuração de votos.

Em uma primeira votação, o total de cédulas chegou a 82 — mesmo o número total de senadores sendo 81. O resultado equivocado obrigou uma nova votação.

O senador venceu frente a outros cinco nomes: Esperidião Amin (PP-SC), que teve 13 votos naquele ano; Angelo Coronel (PSD-BA), 8; Reguffe (sem partido-DF), com 6; e Fernando Collor (Pros-AL), 3.

No meio da confusão, Renan Calheiros (MDB-AL) retirou a candidatura antes da segunda votação, mas ainda assim recebeu cinco votos.

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