O presidente Jair Bolsonaro retira sonda nasogástrica e médicos preveem alta

Além da retirada da sonda, o presidente também teve reintroduzida uma dieta líquida, que havia sido suspensa

 

Médicos retiraram nesta sexta-feira a sonda nasogástrica que o presidente Jair Bolsonaro vinha usando durante o pós-operatório após ter sido submetido a uma cirurgia para correção de hérnia, e a previsão de viagem do presidente em 22 de setembro para discursar na Assembleia-Geral da ONU se mantém, informou o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros.

De acordo com boletim médico do hospital Vila Nova Star sobre o estado de saúde do presidente lido pelo porta-voz, Bolsonaro apresenta boa evolução clínica e permanece sem dor, afebril e com melhora acentuada dos movimentos intestinais.

Além da retirada da sonda, o presidente também teve reintroduzida uma dieta líquida, que havia sido suspensa quando da introdução da sonda, mas a alimentação endovenosa será mantida em paralelo enquanto se avalia a evolução do presidente, disse o médico Antônio Macedo, cirurgião que operou Bolsonaro no domingo, em entrevista coletiva no hospital ao lado do porta-voz.

Segundo o médico, o presidente poderá receber alta e voltar de São Paulo para Brasília dentro de três a quatro dias, quando não necessitar mais da dieta parenteral (endovenosa).

“Alta quando ele estiver sem a necessidade da parenteral e alimentando-se bem com a dieta líquida, que deve ocorrer nos próximos dias, daqui a uns três, quatro dias deve estar ocorrendo, mas cada momento é um momento especial que tem de ser avaliado, pensado, examinado”, afirmou.

O porta-voz da Presidência acrescentou que permanece em vigor o planejamento para a viagem de Bolsonaro a Nova York em 22 de setembro para participar da Assembleia Geral da ONU no dia 24, apesar de o período de afastamento de Bolsonaro da Presidência ter sido prorrogado na véspera por mais 4 dias por decisão médica.

Inicialmente, o presidente retomaria o exercício do cargo nesta sexta-feira. O vice-presidente Hamilton Mourão está exercendo interinamente a Presidência.

“O planejamento para Nova York permanece e pouco a pouco, quando nós nos aproximarmos da decolagem, do momento da viagem… nós iremos definindo esse planejamento. Sendo pragmático: o planejamento permanece, nós iremos a Nova York no dia 22 e o presidente discursará no dia 24 na Assembleia das Nações Unidas”, afirmou o porta-voz.

A cirurgia de domingo foi a quarta que Bolsonaro precisou ser submetido na região abdominal em função de uma facada que levou em setembro de 2018, durante evento da campanha eleitoral na cidade mineira de Juiz de Fora.

 

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