Mulher desempregada não consegue retirar auxílio emergencial por ser ‘Presidente da República’

Adeyula trabalhava como cuidadora infantil na Sedu, mas teve seu contrato encerrado ainda em agosto do ano passado

 

Adeyula Rodrigues, de 31 anos, que está desempregada, até tentou receber seu auxílio emergencial de R$ 600, mas, em sua carteira digital do trabalho , constavam dois empregos ativos. Em um era presidente da República, pela Secretaria de Estado de Educação (Sedu), e outro de auxiliar de secretaria pela Prefeitura de Vila Velha.

Adeyula trabalhava como cuidadora infantil na Sedu, mas teve seu contrato encerrado ainda em agosto do ano passado. Antes disso, ela trabalhava  na Prefeitura de Vila Velha, onde também não está mais.

Mesmo com o desligamento, a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), uma das bases usadas na análise do auxílio emergencial, informou que Adeyula ainda era servidora municipal.

A Sedu informou, em nota, que o cadastro dos funcionários na secretaria não é feito na Carteira de Trabalho, mas sim pelo próprio sistema da Sedu, onde consta que a servidora ainda é cuidadora.

“A opção ‘Presidente da República’ não consta no sistema da secretaria. Mesmo o cadastro não tendo sido feito pela Sedu, a equipe se coloca à disposição da ex-servidora para buscar a retificação junto ao Ministério do Trabalho dessa informação.” Disse a nota.

A Prefeitura de Vila Velha informou que os desligados dos servidores feitos em 2019 foram enviadas em 14 de abril de 2020 ao Ministério da Economia.

 

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