MP-SP instaura inquérito contra organizadores da motociata

Por descumprimento de medidas sanitárias, ação oficiou órgãos como MPF, Vigilância Sanitária, PM e Conselho Nacional de Saúde

 

A promotoria de Saúde do MP-SP (Ministério Público de São Paulo) instaurou um inquérito civil, nesta segunda-feira (14), contra organizadores e lideranças da motociata realizada no sábado (12), que reuniu até 12 mil pessoas em São Paulo. Entre os líderes está Jackson Villar, informa nota do órgão paulista.

O objetivo do inquérito, como afirma o promotor Arthur Pinto Filho, é “apurar devidamente os fatos e tomar, a posteriori, as providências que se fizerem necessárias, inclusive eventual propositura de ação civil pública”.

A determinação da ação do MP pede que se oficie diversos órgãos a respeito da motociata: o MPF (Ministério Público Federal), a fim de investigar Jair Bolsonaro e demais autoridades com foro privilegiado; o delegado-geral de polícia do estado de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, para investigar e, se preciso, indiciar Jackson Villar e outros organizadores do evento; a Polícia Militar sobre uma suposta reunião da corporação com os organizadores da manifestação; e, por fim, ao Caex, do Ministério Público, para que se identifique as pessoas que não se utilizaram de máscaras no palco da manifestação.

Além disso, o MP pede que se encaminhe as gravações em vídeo e voz do ato final do evento, com falas das pessoas que estavam no palco armado no Parque do Ibirapuera.  O prazo dado para esta solicitação foi de sete dias.

O órgão pede, ainda, que se oficie a Vigilância Sanitária de São Paulo para que encaminhe auto-cópias de eventuais multas no ato de sábado por desrespeito a medidas sanitárias em vigor no estado, e o Conselho Nacional de Saúde, para ciência e providências que julgar cabíveis.

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