“Irã nunca vai ter uma arma nuclear”, provoca Trump

LAS VEGAS, NEVADA - APRIL 06: U.S. President Donald Trump waves after speaking during the Republican Jewish Coalition's annual leadership meeting at The Venetian Las Vegas on April 6, 2019 in Las Vegas, Nevada. Trump has cited his moving of the U.S. embassy in Israel to Jerusalem and his decision to pull the U.S. out of the Iran nuclear deal as reasons for Jewish voters to leave the Democratic party and support him and the GOP instead. (Photo by Ethan Miller/Getty Images)

O país anunciou nesse domingo (05/01/2020) que “desconhecerá limites” impostos por acordo por acordo nuclear de 2015

 

Em nova investida, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (06/01/2020) que o “Irã nunca vai ter uma arma nuclear”. A afirmação, escrita toda com letras maiúsculas, foi feita em rede social.

A provocação de Trump ocorre menos de 24 horas depois de o Irã anunciar que “desconhecerá limites” impostos por acordo nuclear.

O país asiático afirmou, nesse domingo (05/01/2020), que o trabalho de enriquecimento de urânio não respeitará mais o acordo nuclear de 2015 e que a produção não terá mais restrições.

As ameaças do presidente norte-americano se intensificaram após a morte do general iraniano, Qassim Suleimani. O militar foi morto após ordem de Trump.

 

Desde então, o presidente norte-americano tem usado constantemente as redes sociais para comentar a escalada do conflito no Oriente Médio.

Trump disse nesse domingo (05/01/2020) que pode responder de maneira “talvez desproporcional” a uma eventual reação iraniana que atinja alvos ou pessoas americanas.

“Os Estados Unidos gastaram apenas US$ 2 trilhões em equipamento militar. Somos os maiores e, de longe, os melhores do mundo! Se o Irã atacar uma base americana, ou qualquer americano, enviaremos alguns desses novos equipamentos bonitos para o seu caminho… e sem hesitar”, escreveu.

Um dia após o ataque, Trump destacou que o general iraniano era “odiado e temido” no país asiático. Por isso, deveria ter sido morto há muito tempo.

“O Irã nunca venceu uma guerra, mas nunca perdeu uma negociação”, escreveu o mandatário norte-americano.

 

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