GDF cria comissão para negociar reajuste de servidores

Brasília(DF), 18/01/2019 Palacio do Buriti, imagem aerea da fachada. Local: Eixo Monumental. Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Segundo portaria, grupo apresentará propostas de revisão salarial de categorias dentro de 180 dias

 

O Governo do Distrito Federal (GDF) criou comissão para negociar a revisão salarial das carreiras da administração pública do Distrito Federal nesta sexta-feira (13/03). Os 110 mil servidores públicos cobram do Palácio do Buriti a reestruturação das carreiras e o pagamento da terceira parcela do reajuste salarial prometido pelo ex-governador Agnelo Queiroz (PT). As novas propostas deverão ser apresentadas em 180 dias.

Dentro de 90 dias, os levantamentos serão entregues para a coordenação da comissão. Segundo a portaria, as decisões vão levar em consideração a evolução do quadro de pessoal da área nos últimos dois anos, quantitativo de servidores públicos e impacto financeiro.

De acordo com a publicação, em seis meses, a comissão deverá apresentar as propostas de revisão salarial das categorias. “Após recebida e validada pelo secretário de Estado de Economia, cada proposta será apresentada ao sindicato pertinente, conforme cronograma e prioridade governamental”, assinalou a portaria.

O governador Ibaneis Rocha (MDB) definiu a recomposição salarial dos servidores como prioridade na agenda de 2020. O emedebista avalia juridicamente se o pagamento da terceira parcela possui amparo legal. No entanto, pretende rever os vencimentos das categorias com outras propostas, caso seja necessário.

Visão dos servidores

Do ponto de vista do presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Civis da Administração Direta, Autarquias, Fundações e Tribunal de Contas do DF (Sindireta-DF), Ibrahim Yusef, a criação da comissão é um passo positivo. “A terceira parcela é nossa prioridade”, pontuou. O ponto de divergência é quanto ao pagamento do retroativo.

“O governo vem sinalizando que não está disposto a pagar o retroativo. Isso não vamos aceitar”, disse. Neste contexto, os sindicatos não descartam a possibilidade de judicializar a questão.

 

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