Matéria jornalística com apuração aprofundada, cruzamento de documentos públicos e análise de contratos e notas fiscais da campanha de 2022 e uso de verbas parlamentares em 2023 e 2024.

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Símbolo nacional da ciência, o astronauta Marcos Pontes foi eleito senador com a promessa de aplicar princípios de ética e rigor técnico na vida pública. No entanto, uma série de documentos analisados com exclusividade revela um esquema de autocontratação, uso de imóvel próprio custeado por verbas do Senado, envolvimento de parentes e conflito de interesses com fornecedores de campanha. A trama conecta pessoas próximas ao senador, empresas fantasmas, notas fiscais com justificativas idênticas e suspeitas de fraudes que vão do período de campanha até seu atual mandato.

O Imóvel Próprio Alugado com Dinheiro Público

Marcos Pontes reside em um imóvel localizado na Vila Hamburguesa, em São Paulo. A casa, adquirida por uma empresa da qual é sócio, está atualmente alugada com verba indenizatória do Senado Federal. Em outras palavras, o senador recebe recursos públicos para pagar aluguel de um imóvel que lhe pertence por meio de uma pessoa jurídica. Esse mesmo imóvel foi utilizado anteriormente como sede da empresa Chris McHilliard Editora Ltda — que também foi contratada por R$ 48.000,00 pela campanha — e ainda serviu como comitê eleitoral em 2022. A sobreposição de funções entre residência, empresa e comitê, todas financiadas com verbas públicas, configura forte indício de autobenefício e confusão patrimonial, violando os princípios da moralidade e impessoalidade.

Contratações Cruzadas e Notas com Justificativas Repetidas

Além da Chris McHilliard Editora, outras empresas levantam suspeitas. A agência POS Propaganda, contratada pela campanha, emitiu nota fiscal com a mesma justificativa textual usada em outra nota fiscal emitida por empresa distinta, a Caqui Filmes. Ambas descrevem o serviço como ‘produção de peças publicitárias para uso eleitoral’, sem detalhamento técnico ou comprovação de execução. Nenhuma das duas apresentou documentação de entrega nem imagens das ações realizadas.

A Empresa Gorila e o Vínculo com o Assessor Parlamentar

A POS Propaganda e a empresa Gorila aparecem em registros de serviços prestados à campanha ou associados a atividades parlamentares. Uma ligação direta chama a atenção: o então assessor do senador Marcos Pontes desde o período do Ministério da Ciência e Tecnologia, o sobrinho de um dos sócios da agência Gorila. A agência, por sua vez, foi beneficiada com contratos mesmo sem apresentar registros fotográficos das ações executadas ou comprovação da presença no comitê de campanha. A relação familiar entre Daniel — servidor comissionado no Senado — e os gestores da empresa contratada levanta questionamentos sobre favorecimento e uso de laranjas em contratações com verba pública.

Repasses Irregulares e Simulação de Despesas

Os extratos bancários da campanha indicam dezenas de repasses para CPFs de pessoas físicas sem vínculo declarado com a equipe de campanha. Algumas transferências foram devolvidas em até 48 horas, o que sugere simulação de despesa — prática comum em esquemas de lavagem de verba ou prestação fictícia de contas eleitorais.

Representação no TRE-SP e Uso Indevido de Imagem

Durante a campanha, o comitê de Pontes foi decorado com ambientação cenográfica espacial, com réplica de foguete e símbolos da missão da NASA, o que motivou denúncia por propaganda irregular. O processo tramita no TRE-SP sob nº 0607737-07.2022.6.26.0000. A Procuradoria Eleitoral argumenta que o uso de elementos cenográficos viola o princípio de igualdade entre candidatos.

O Que Diz o Senador Marcos Pontes (AGUARDANDO RESPOSTA DA ASSESSORIA)

Em resposta à reportagem, a assessoria do não se pronunciou até o momento! O espaço continua aberto para possíveis esclarecimentos e atualizações!

Abaixo todos os documentos comprobatórios da denúncia!

Extratos Bancários 02 NF PRESTACAO DEE CONTAS PLANILHA VisualizaTicket CHRIS MCHILLIARD EDITORA LTDA(2) 222 (1) 2022v02 Extratos Bancários 01

As Consequências Políticas e Jurídicas que estas irregularidades podem causar

Caso as irregularidades sejam confirmadas, Pontes poderá enfrentar:
– Cassação de mandato;
– Inelegibilidade por até 8 anos;
– Ações cíveis e criminais por improbidade administrativa;
– Denúncia ao Conselho de Ética do Senado.

O caso pode se tornar um dos maiores escândalos envolvendo recursos de campanha e verba parlamentar na atual legislatura.

Uma triste visão para os fãs de um herói que pode virar um super vilão corrompido pelo sistema!

A trajetória de um herói nacional corre risco de ser reescrita com denúncias de favorecimento, fraude e uso indevido de verbas públicas. A apuração seguirá em curso com atenção da sociedade civil e órgãos de controle.

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