O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar o Senado nesta 5ª feira (20.jul.2019) sobre a suspensão do decreto de armas. Em transmissão ao vivo, pediu para que apoiadores procurem “seus deputados federais” para votarem a favor da legislação enviada pelo governo.
Assista:
Ao defender o decreto das armas, disse não estar interferindo no poder Legislativo.
“É comum quando se aprova uma lei e vem para minha mesa, deputados e senadores me procurarem para que eu vete algum dispositivo. Faz parte da democracia”.
Para Bolsonaro, caso a legislação não seja aprovada, as mulheres do campo ficarão à mercê de “leizinha do feminicídio”. Em seguida, disse que a “propriedade privada é sagrada” e que as pessoas têm direito de “andar armadas dentro de suas extensões de terra”.
O presidente voltou a criticar a derrubada do Senado. “A informação que eu tive é de que 2 senadores foram atacados nas redes sociais. Pediram à Câmara proteção armada. Agora você, que não tem como pedir proteção armada para o poder público, vai se virar como dentro de sua casa?”, questiona.
IDA AO G20
O mandatário também confirmou que irá na próxima 3ª feira (25.jul) à cúpula do G20. Afirmou que se reunirá com o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, para “aprofundar 1 acordo de explorar a biodiversidade da região amazônica”. Mas alertou que a intenção não é “destruir a Amazônia” ou “internacionalizá-la”.
BNDES
Em relação à demissão do ex-presidente do BNDES, Joaquim Levy, Bolsonaro afirmou: “não estávamos tendo transparência” no banco.
Comemorou a entrada de 1 novo presidente “jovem”. Segundo o presidente, é a 1ª vez que 1 economista assume o banco. Voltou a dizer que durante a gestão petista “mais de R$ 400 bilhões foram enviados à ditaduras”.
GENERAL RAMOS
Bolsonaro também comentou a entrada do general Luiz Eduardo Ramos, que assumirá a Secretaria de Governo. Comemorou o fato da Bolsa de Valores ter ultrapassado os 100 mil pontos e disse que o general “começará com o pé direito”.
Complementou, dando apoio a Ramos. “Todos acreditamos na sua capacidade pela vida pregressa na política. Vai melhorar em muito a interlocução com o Parlamento”.
ELDORADO, MIRACATU & MARCHA PARA JESUS
O presidente visitou a cidade de Eldorado, onde nasceu. Apareceu ao lado da mãe em vídeos e, momentos depois, discursando à população da região. Na transmissão ao vivo, disse ter “saudade do contato com povo” e que a aproximação significa “fazer política”. “Não tem preço o calor humano e confiança que o povo deposita em nós”, declarou.
Bolsonaro comentou que sobrevoou uma reserva indígena no Vale do Ribeira. Em Miracatu, comentou que visitou montanhas de grafite. Voltou a dizer que está estudando a possibilidade de criar 1 centro de pesquisa na região paulista.