Após chuva de pedras, prefeito de cidade pernambucana diz não saber o que fazer

“A gente não tem uma legislação sobre meteoritos. É uma situação atípica, nunca imaginei que viveríamos isso”, afirmou o prefeito

 

O prefeito do município de Santa Filomena, Cleomatson Vasconcelos, pede ajuda às autoridades após a chegada de pesquisadores e “caçadores” de meteoritos nacionais e internacionais interessados nas pedras que caíram do céu na região.

“A gente não tem uma legislação sobre meteoritos. É uma situação atípica, nunca imaginei que viveríamos isso. Qual o valor das pedras? Podem comprá-las e levá-las para fora do Brasil? Tem valor científico?”, diz o prefeito do município ao G1.

O grama destas pedras custa cerca de R$ 40. “O município não tem condições de comprar as pedras e formar um acervo aqui. A cidade é pobre, não temos indústria, quase toda a renda vem do governo federal. Cerca 90% aqui vive da agricultura”, explica o prefeito.

Preocupado com o aumento dos casos de coronavírus por causa da chegada de estrangeiros, ele afirmou que o comércio “deixou a população eufórica. “Não posso falar ‘não vendam’ se não tenho condição de oferecer coisa melhor que os compradores”, conta.

Ele decidiu enviar, então, na última segunda-feira (31), ofícios ao ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e comunicações, Marcos Pontes, e à Secretaria de Ciência e Tecnologia de Pernambuco pedindo orientações de como proceder diante desta situação.

“Gostaríamos que as pedras ficassem aqui, mas não sabemos o que fazer e não temos recursos. Então pedimos aos governos federal e estadual que mandem pesquisadores ao município, que nos orientem em como agir, que façam um estudo sobre o acontecimento aqui”, conta o prefeito ao portal, que não teve retorno dos dois órgãos até o momento.

 

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