Reforço da legalidade impulsiona o retorno do turismo

O setor de transporte rodoviário regular, que vinha sofrendo com a atuação do transporte clandestino digital realizado por meio de aplicativos que operou favorecido pela baixa fiscalização durante a pandemia (um prejuízo de mais de R$ 22 milhões para empresas regulares e seus passageiros segundo dados da última pesquisa da ABRATI), recupera o otimismo diante da reação do judiciário contra a ilegalidade e pela iminente edição de um novo marco regulatório da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Ao que tudo indica, será exigida maior segurança e estrutura profissional para operação dessa modalidade de transporte.
Dentre as empresas que deram um primeiro passo nesse sentido está o Grupo Guanabara, que acaba de investir em nova frota com 130 ônibus rodoviários Double Decker G8 que serão distribuídos para as empresas do grupo com operações nas 5 regiões do país, dentre elas a UTIL e a Brisa, cujos ônibus atuam na ligação da Zona da Mata com o Rio de Janeiro. Os investimentos chegam a R $150 milhões em 130 novos veículos para as sete empresas rodoviárias do grupo em todo o país.
 
Os veículos nas categorias executivas e de luxo, que estão tendo muita demanda pelos viajantes (leito e semi leito), possuem Wi-Fi 4G a bordo entre outras características como tomadas para dispositivos móveis. As novidades serão apresentadas no Latibus / Transpúblico 2022, que acontece esta semana. Segundo dados da ABRATI – Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestres de Passageiros, nos últimos dois meses, houve um aumento de 25% na procura por passagens rodoviárias no Brasil, principalmente nestas categorias.
 
Além dos investimentos em frota, as empresas regulares seguem ampliando a contratação de profissionais para diversos setores, em especial para as áreas de inovação em tecnologia e relacionamento com o cliente criando novos empregos. Com a economia dando os primeiros sinais de recuperação, principalmente no turismo rodoviário, mola mestra dessa retomada por terra, as tarifas rodoviárias chegam a ser 800% mais baratas que as aéreas nos trechos interestaduais segundo o sistema de buscas de passagens da Guanabara. 

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