Empresas apostam em cibersegurança para reduzir riscos em edifícios inteligentes

De acordo com uma pesquisa desenvolvida pelo World Economic Forum em 2021, a tecnologia de Internet das Coisas (loT) para edifícios deve aumentar de 1,7 bilhão de dispositivos conectados existentes em 2020 para 3 bilhões até 2025. Contudo, 57% dos dispositivos loT são vulneráveis a ataques de média ou alta gravidade.

De fato, à medida que os prédios comerciais evoluem para edifícios inteligentes, eles passam a compartilhar pelo menos uma característica: o aumento da exposição a riscos. A pesquisa também aponta que os ciberataques já foram prejudiciais para várias empresas, incluindo aquelas que possuem infraestrutura crítica, como hospitais, data centers e hotéis. 

Para solucionar os desafios de segurança, os edifícios inteligentes devem encontrar meios de proteger tanto o acesso aos sistemas de TI da empresa, quanto a infraestrutura de missão crítica.

“A integração de loT nos edifícios gera uma mudança empolgante em todo o setor, mas, como em qualquer inovação, também apresenta novos riscos”, afirma Annick Villeneuve, vice-presidente de Soluções Digitais Empresariais da Schneider Electric. “Tendo isso em mente, firmamos uma parceria com a Claroty para levar aos nossos clientes uma solução abrangente e líder do setor que atende aos riscos de segurança e de operação enfrentados pelos edifícios atuais e do futuro”, completa.

Expectativas para as próximas décadas

Até 2050, como aponta a pesquisa “A Internet das Coisas em Edifícios Comerciais Inteligentes”, provavelmente 50% dos atuais edifícios ainda estarão ativos. Essa perspectiva está levando os edifícios comerciais a digitalizar seus ativos, incluindo a modernização dos Sistemas de Gerenciamento de Edifícios (BMS, do inglês Building Management System).

Segundo Marcos Felicio, arquiteto de soluções para Healthcare, Real Estate e Hotels na Schneider Electric para América do Sul, vem crescendo o número de aplicações que deixam os muros internos das companhias seguindo para a liberdade de alcance sem limites dos softwares em nuvem, seja em data centers próprios ou os grandes Cloud & Server Providers.

“Podemos dizer, sem medo de errar, que os sistemas de automação predial estão entre essas aplicações que trilharão essa rota de deixar o ambiente interno da engenharia e manutenção para o acesso de qualquer lugar do planeta. Afinal, os administradores prediais, os engenheiros responsáveis e até as equipes de operação e manutenção cada vez mais têm a necessidade de acompanhar o desempenho e as ocorrências que afetam a infraestrutura predial que podem afetar o negócio a qual este ou aquele edifício está destinado. O problema está no risco que essa abertura pode trazer expondo pontos que podem ser vulneráveis e se tornam alvos de cibercriminosos”, comenta Felicio.

Atualmente já existem ofertas para descoberta de ativos, mensuração de riscos, controle de acesso remoto, detecção e resposta a ameaças, como a Soluções de Cibersegurança para Edifícios, projetada pela Schneider Electric, líder global em transformação digital e gerenciamento e automação de energia, em conjunto com a Claroty, empresa de segurança para sistemas ciberfísicos em ambientes industriais, de saúde e comercial. Essa tecnologia identifica linhas de riscos, além de reduzir e corrigir continuamente as ameaças cibernéticas e de ativos em seu ambiente antes que os serviços sejam interrompidos.

Além disso, a visibilidade e inteligência, obtidas no ambiente de tecnologia operacional (OT) e de ativos do edifício por meio da implantação das soluções de segurança cibernética para edifícios, pode gerar benefícios adicionais aos proprietários e operadores do empreendimento por aprimorar a eficiência e a produtividade operacional do condomínio com insights acionáveis.

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