Tendência Quiet Beauty impulsiona cirurgias plásticas

Tendência Quiet Beauty impulsiona cirurgias plásticas
Tendência Quiet Beauty impulsiona cirurgias plásticas

A Quiet Beauty é uma abordagem estética baseada em intervenções sutis, que preservam as características naturais do corpo e evitam alterações artificiais. No Brasil, o conceito ganhou destaque após ser apresentado no Medical Advanced Aesthetic Congress (MAAC), como reação aos excessos de procedimentos padronizados.

O Brasil é o segundo país com maior número de procedimentos estéticos no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, segundo a pesquisa ISAPS Global Survey 2023. Ao todo, o país contabilizou 3,3 milhões de procedimentos, sendo 2.185.038 cirurgias e 1.196.513 tratamentos estéticos não cirúrgicos, em 2023.

Dr. Renan Américo, cirurgião plástico especialista na área corporal, e sócio-fundador da clínica Américo Clivatti, observa o que tem impulsionado a tendência de busca por resultados mais naturais na cirurgia plástica.

“Acreditamos que essa mudança reflete uma evolução cultural e social. As pessoas estão mais conscientes da importância de se manterem autênticas, preservando a própria identidade”, afirma o especialista.

Para o Dr. Renan Américo, o acesso à informação aumentou consideravelmente e a preferência pelos exageros é coisa do passado. “Hoje, o desejo é melhorar, mas sem sinais visíveis de intervenção, buscando harmonia e sutileza. Os pacientes pesquisam, estudam e chegam ao consultório com referências mais realistas”, evidencia. 

O Dr. Renan Américo pontua que a ideia de “beleza natural” passou a nortear toda decisão profissional na estética, desde as técnicas cirúrgicas aos procedimentos não cirúrgicos.

“O foco é respeitar as proporções e características individuais com intervenções que valorizem o paciente, mas sem transformá-lo em outra pessoa. A naturalidade é o nosso maior objetivo”, declara o médico.

Técnicas cirúrgicas mais utilizadas

O Dr. Gustavo Clivatti, cirurgião plástico especialista na área facial e sócio-fundador da clínica Américo Clivatti, explica que as abordagens mais modernas deixaram de lado a tração excessiva da pele e passaram a atuar nas reais causas do envelhecimento, que são o deslocamento e a perda de volume das estruturas profundas.

“Priorizamos técnicas que respeitam a anatomia individual, com cicatrizes discretas e bem posicionadas, e foco no reposicionamento tridimensional dos tecidos, buscando harmonia e naturalidade”, detalha o cirurgião plástico.

O Dr. Gustavo Clivatti revela que em muitos casos impera a máxima “menos é mais”, e os profissionais optam por doses menores de preenchedores, lipoaspirações menos agressivas, reposicionamentos sutis de tecidos para chegar a um resultado mais natural.

“No rosto, técnicas avançadas de lifting facial e blefaroplastia reposicionam essas estruturas de forma estratégica, sem criar um efeito esticado. Já no corpo, a lipoaspiração de definição moderada, associada à lipoenxertia, permite esculpir curvas suaves e proporcionais”, comenta o profissional.

O Brasil lidera o ranking mundial em número de blefaroplastias, com mais de 216 mil cirurgias, enquanto a lipoaspiração é o procedimento mais comum no país, com mais de 307 mil cirurgias, de acordo com a mesma pesquisa ISAPS.

Cuidados na escolha das intervenções

Segundo o Dr. Gustavo Clivatti, antes de qualquer intervenção, é estudado detalhadamente o rosto do paciente para analisar simetria e proporções faciais individuais. A beleza está intimamente ligada à harmonia e às proporções, e nenhum rosto é perfeitamente simétrico. Isso faz parte do natural, portanto, analisamos ângulos, relações entre terços faciais, volume, pontos de luz e sombra”.

O médico aponta que esses fatores influenciam diretamente na escolha das intervenções e em um resultado mais harmônico. “Esses detalhes orientam as técnicas escolhidas, seja na cirurgia ou nos procedimentos minimamente invasivos, para garantir resultados que se integrem ao conjunto da face, sem parecer artificiais”.

No caso de procedimentos corporais, Dr. Renan Américo ressalta que é fundamental conhecer os limites da elasticidade da pele, a qualidade dos tecidos e os pontos onde deve haver suavidade. “Evitamos marcar excessivamente músculos ou criar sulcos artificiais, pois isso pode parecer exagerado ou pouco natural, sobretudo em repouso”.

Para o cirurgião plástico especialista, os cuidados para que o contorno corporal fique mais sutil e com aparência realista residem no equilíbrio entre técnica e sensibilidade. “O segredo está na moderação e no olhar artístico. Nem todo paciente deseja definição extrema. Para muitos, basta realçar curvas naturais, suavizar transições e respeitar a anatomia”.

De acordo com o Dr. Renan Américo, avanços tecnológicos têm ajudado no planejamento cirúrgico para garantir um resultado mais fiel às expectativas naturais do paciente. “A incorporação de tecnologias que estimulam a retração da pele e melhoram sua qualidade também contribui para resultados mais precisos e refinados”.

No entanto, os cirurgiões plásticos da Américo Clivatti, apontam que apesar do uso das melhores tecnologias disponíveis – que  permitem maior precisão, menor trauma e recuperação mais rápida – é a combinação de planejamento criterioso, comunicação clara e tecnologia de ponta que garante resultados naturais e fiéis ao que o paciente espera.

“É extremamente importante valorizar o diálogo franco com o paciente. Conversas maduras, sem promessas irreais, ajudam a alinhar expectativas e definir objetivos naturais e alcançáveis. O principal avanço está na forma como cada caso é planejado. Uma avaliação pré-operatória bastante detalhada, que considere até hábitos de vida do paciente são fundamentais para entender o que é viável técnica e esteticamente”, concluem. 

Para saber mais sobre a clínica Américo Clivatti, basta acessar: https://americoclivatti.com.br/

anúncios patrocinados
Anuncio patrocinado