
A inadimplência condominial atingiu 11,95% em 2025, e se tornou a maior desde 2022. Com este aumento e com a chegada do fim do ano, síndicos de todo o país iniciam o processo de elaboração da previsão orçamentária para o exercício seguinte, uma das etapas mais estratégicas da gestão condominial. É nesse momento que são definidos os valores da taxa condominial, o equilíbrio do caixa e a capacidade do condomínio de manter serviços, investir em manutenção e preservar o patrimônio dos moradores.
De acordo com Zener Costa, CEO da LLZ Garantidora, a previsão orçamentária exige precisão, já que o condomínio não tem finalidade lucrativa e deve arrecadar apenas o necessário para operar com eficiência. “Quando feita sem método, pode resultar em taxas elevadas, fundo de reserva insuficiente, conflitos internos e até desvalorização das unidades. O fundo de reserva, por sua vez, deve ser utilizado exclusivamente para emergências e imprevistos, com um teto previamente aprovado em assembleia, evitando acúmulo indevido ou uso inadequado dos recursos”.
Um dos principais problemas do modelo tradicional de previsão orçamentária é a inclusão da inadimplência no orçamento, o que faz com que moradores adimplentes acabem arcando com os atrasos de terceiros. “Em um modelo mais moderno, a inadimplência deixa de fazer parte da conta, garantindo ao condomínio o recebimento integral da arrecadação mensal e trazendo mais previsibilidade financeira, redução da taxa condominial, fortalecimento do fundo de reserva e maior valorização dos imóveis”, explica o CEO.
Segundo Zener, essa mudança representa uma evolução na gestão condominial. “A previsão orçamentária moderna traz mais equilíbrio, segurança e tranquilidade para síndicos e moradores”, afirma. Como parte desse movimento de educação financeira no setor, Zener Costa realizará uma masterclass gratuita, online, no dia 20 de janeiro, voltada a síndicos e profissionais interessados em aprimorar a gestão financeira dos condomínios.
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