Jornal Times Brasília

Estudo aponta taxas de incontinência urinária na infância

Estudo aponta taxas de incontinência urinária na infância

Estudo aponta taxas de incontinência urinária na infância

Um estudo aprofundado sobre o manejo da incontinência urinária infantil, publicado no Journal Pediatric Nephrology e disponível no PMC NCBI, trouxe à luz dados sobre a prevalência desta condição. Conforme detalhado na publicação, um estudo recente realizado no Reino Unido reportou uma taxa de 15,5% de enurese (incontinência noturna) em crianças de 7,5 anos. Este percentual, embora diminua com a idade, ainda persiste entre 0,5% e 1% na população adulta, indicando a persistência do problema para alguns indivíduos.

De acordo com o relatório, a incontinência diurna também apresenta números relevantes. A pesquisa mencionada no artigo científico informa que a incontinência durante o dia foi reportada em 15% das crianças com 4,5 anos e em 5% daquelas com 9,5 anos. O documento da International Children’s Continence Society (ICCS) classifica a incontinência intermitente como aplicável a crianças com pelo menos 5 anos de idade, diferenciando-a em primária ou secundária, esta última ocorrendo após um período de pelo menos 6 meses de continência.

O estudo enfatiza a importância de uma avaliação completa, que vai além dos sintomas urinários. Dados epidemiológicos citados na publicação são alarmantes no que tange às comorbidades: estima-se que entre 20% e 30% das crianças com enurese noturna atendam a critérios para transtornos psiquiátricos. Esse número sobe para 20% a 40% em crianças com incontinência urinária diurna e atinge de 30% a 50% em crianças com incontinência fecal, ressaltando a forte associação entre disfunções do trato urinário inferior e questões de saúde mental.

A publicação sublinha que, devido à estreita relação anatômica e funcional entre o trato gastrointestinal inferior e a bexiga, uma avaliação adequada de ambos é crucial. A constipação, por exemplo, precisa ser diagnosticada e tratada antes e durante a terapia para incontinência. O artigo reforça que os médicos devem ter um entendimento básico dos princípios psicológicos e aplicar o mesmo cuidado na avaliação dos aspectos comportamentais que é usado para excluir causas orgânicas, menos frequentes.

Lillian de Oliveira, CEO da Malana Eco, comentou sobre o impacto desses números. “Os dados apresentados no estudo são um alerta importante para pais e profissionais de saúde. A prevalência de 15,5% de enurese em crianças de 7,5 anos e os altos índices de incontinência diurna mostram que este é um desafio comum. Além disso, a correlação com transtornos comportamentais e emocionais, afetando até 40% das crianças com incontinência diurna, é muito significativa. Produtos como o short para incontinência infantil da Malana Eco podem oferecer um suporte prático, ajudando a criança a se sentir mais segura e confortável, o que pode indiretamente aliviar parte do estresse associado a essas condições, enquanto se busca tratamento adequado”, afirmou Lillian.

O artigo científico revisa as diretrizes da ICCS, que padronizam a terminologia e o manejo da incontinência infantil, incluindo enurese, bexiga hiperativa, micção disfuncional e as comorbidades psicológicas. A tomada de história clínica detalhada é considerada inestimável, podendo levar a um diagnóstico correto sem a necessidade de exames adicionais. É importante documentar todos os sintomas do trato urinário inferior, hábitos de ingestão de líquidos, sintomas intestinais, intervenções anteriores e aspectos psicológicos.

Perguntada sobre a importância de soluções de apoio diante desses dados, Lillian concluiu: “Considerando que uma parcela significativa das crianças, como os 15% com incontinência diurna aos 4,5 anos, enfrenta esses desafios, e que as comorbidades psicológicas são tão prevalentes, é fundamental oferecer um ambiente de apoio. As fraldas ecológicas e shorts impermeáveis infantis são projetados para serem discretos e eficazes, ajudando a minimizar o constrangimento e o desconforto dos vazamentos. Isso permite que a criança participe de atividades sociais e tenha noites mais tranquilas, contribuindo para seu bem-estar emocional enquanto as causas subjacentes da incontinência são investigadas e tratadas, conforme as diretrizes médicas”.

Sair da versão mobile