Era da Eficiência Tecnológica com SRE busca potencialização

Era da Eficiência Tecnológica com SRE busca potencialização
Era da Eficiência Tecnológica com SRE busca potencialização

Em um mundo empresarial marcado por desafios, a busca pela eficiência tornou-se uma obsessão. O “Ano da Eficiência”, segundo Mark Zuckerberg, trouxe consigo a necessidade de otimizar recursos e maximizar a produtividade, especialmente nos setores de tecnologia. Com isso, o universo da Site Reliability Engineering (em português, Engenharia de Confiabilidade do Site) nas operações de TI destaca-se como estratégia para empresas que buscam eficiência e redução de custos. A SRE não é apenas uma metodologia; é uma revolução na gestão de operações de TI, projetada para otimizar a produtividade e resolver problemas.  

O conceito da SRE é creditado a Ben Treynor Sloss, VP de Engenharia do Google, que, notoriamente, escreveu “a SRE é o que acontece quando você pede a um engenheiro de software para projetar uma equipe de operações”. Um profissional que atua nesta área é responsável pela disponibilidade, latência, desempenho, eficiência, gestão de mudanças, monitorização, resposta a emergências dos serviços de tecnologia. 

A SRE não se limita a uma abordagem técnica; ele promove uma cultura colaborativa. Não à toa que, de acordo com o relatório de pesquisa conduzido pela Market Research Future (MRFR), o mercado de DevOps deve alcançar uma taxa de crescimento de 23,95% entre 2023 e 2030, com projeção para atingir aproximadamente 56,2 bilhões de dólares até o final de 2030. 

“A eficiência começa com a eliminação das atividades manuais, também conhecidas como “Toil”. Implementar automações inteligentes em suas operações de TI não apenas reduz os riscos de erros operacionais, mas também agiliza a resolução de incidentes. Ao permitir que a tecnologia cuide das tarefas repetitivas, as equipes podem se concentrar em projetos estratégicos que impulsionam o crescimento do negócio”, diz Fabio Nascimento, Head of Cloud Computing da act digital.  

O Training Site Reliability Engineers, cita que as organizações que planejam adotar o SRE devem considerar os seguintes fatores: lacuna entre as competências atuais e as competência-alvo na força de trabalho existente e a receptividade dos indivíduos afetados a esta mudança. Em geral, uma equipe SRE é responsável não apenas pelo ambiente de produção, mas também pelas equipes de desenvolvimento de produto, equipes de teste, os usuários e assim por diante. Mas, segundo Fabio, a SRE não é uma solução única para todos, mas uma abordagem flexível que se ajusta às necessidades específicas de cada organização.  

Para aplicação da SRE, pode-se considerar quatro pilares fundamentais: 1- Estabilização do Ambiente (desenvolver procedimentos para resolver incidentes recorrentes); 2 – Engenharia de Software (apoio à adoção de ferramentas de DevOps); 3 – Monitoração e observabilidade (aprimorar e revisar os processos relacionados à monitoração, definindo como lidar com alertas e incidentes); 4 – Cultura e Melhores Práticas (implementar práticas como Service Level Objectives (SLOs), Service Level Indicators (SLIs), Error Budgets e Post Mortems).  

A SRE deve ser adotada em todas as áreas de tecnologia para derrubar os “silos” que impedem a eficiência – não é responsabilidade apenas dos times de Operações, Desenvolvimento de Sistemas, Infraestrutura e Arquitetura realizar esse movimento de mudança cultural. 

Mais informações em actdigital.com

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