As imagens de satélite da Agência Espacial Europeia mostra “mar de lama” no RS

Nesta terça-feira, cientistas do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, indicam que a cheia no Rio Guaíba, em Porto Alegre, deve se prolongar por mais de uma semana, com níveis acima de 5m nos próximos dias

Imagens de satélite mostram a cheia inédita que atinge os rios do Rio Grande do Sul. Divulgado nesta terça-feira (7/5) pela Agência Espacial Europeia, o registro feito pelo sistema Copernicus revela a dimensão do tamanho do estrago das inundações nas cidades que integram a Grande Porto Alegre.

Imagem divulgada pela Agência Espacial Europeia sobre as inundações na Grande Porto Alegre
Imagem divulgada pela Agência Espacial Europeia sobre as inundações na Grande Porto Alegre(foto: Reprodução/@CopernicusEU)

 

As imagens são do satélite Sentinel 2, que integra o Programa Espacial da União Europeia. O mais recente boletim da Defesa Civil do Rio Grande Sul indicam que 90 pessoas morreram e 132 continuam desparecidas desde que começaram a ser registrados os temporais, em 27 de abril.

Os últimos cenários de previsão, divulgados no começo da tarde desta terça-feira (7/5) pelo Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, indicam que a cheia no Rio Guaíba, em Porto Alegre, deve se prolongar por mais de uma semana, com níveis acima de 5m nos próximos dias.

  • Imagem divulgada pela Agência Espacial Europeia sobre as inundações na Grande Porto Alegre
    Imagem divulgada pela Agência Espacial Europeia sobre as inundações na Grande Porto AlegreReprodução/@CopernicusEU
  • Os mapas utilizam imagens ópticas e dados de radar de múltiplos satélites para estimar a extensão e o impacto da inundação em diferentes áreas.
    Os mapas utilizam imagens ópticas e dados de radar de múltiplos satélites para estimar a extensão e o impacto da inundação em diferentes áreas.Reprodução/DisastersChart
  • Os mapas utilizam imagens ópticas e dados de radar de múltiplos satélites para estimar a extensão e o impacto da inundação em diferentes áreas.
    Os mapas utilizam imagens ópticas e dados de radar de múltiplos satélites para estimar a extensão e o impacto da inundação em diferentes áreas.Reprodução/DisastersChart
  • Os mapas utilizam imagens ópticas e dados de radar de múltiplos satélites para estimar a extensão e o impacto da inundação em diferentes áreas.
    Os mapas utilizam imagens ópticas e dados de radar de múltiplos satélites para estimar a extensão e o impacto da inundação em diferentes áreas.Reprodução/DisastersChart
  • Os mapas utilizam imagens ópticas e dados de radar de múltiplos satélites para estimar a extensão e o impacto da inundação em diferentes áreas.
    Os mapas utilizam imagens ópticas e dados de radar de múltiplos satélites para estimar a extensão e o impacto da inundação em diferentes áreas.Reprodução/DisastersChart

O momento, no entanto, é de incerteza, com a possibilidade de aumentar o volume d’água por conta da previsão de chuva nos próximos dias. “Os níveis do Guaíba seguem elevados em torno de 5,27m (terça-feira, 7/5, 11 h), ainda não apresentando recessão. As principais preocupações agora seguem sendo a duração dos níveis elevados e as possibilidades de repiques em função de novas chuvas ou efeito do vento”, diz o texto.

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