O Metaverso é um assunto em pauta desde o segundo semestre de 2021, isso se deu por conta do destaque dos tokens relacionados a ele e que passaram a se destacar no universo da criptomoeda, ganhando mais valorização.
Esse impulso surgiu por meio dos jogos play-to-earn, termo usado para descrever aqueles onde o jogador ganha para jogar e outras aplicações que se destacaram em muitas outras áreas, como a medicina, arte, vendas de terrenos e identidade digital.
No entanto, muitas pessoas ainda não sabem o que é o Metaverso, mas é importante conhecê-lo, principalmente por quem possui um negócio próprio.
A tecnologia vem fazendo parte da rotina das empresas de muitas maneiras, desde um simples computador até ferramentas mais complexas. O Metaverso se tornou um recurso muito importante e capaz de diferenciar a organização.
Ele é útil, principalmente para aproximar a marca de seus clientes, algo fundamental para os negócios que querem se destacar e aumentar suas vendas.
Pensando nisso, neste artigo vamos explicar o que é Metaverso, como ele surgiu, porque utilizá-lo e de que maneira ele pode aumentar a aproximação entre a marca e os clientes no varejo.
O que é Metaverso?
Metaverso é uma camada que ajuda a integrar o mundo real ao digital, por meio de diferentes tecnologias, como a realidade virtual e hologramas.
Para entender melhor, imagine, por exemplo, um jogo onde o usuário tem experiências reais que vão motivar e engajar ele.
Pode ser aplicado em muitas outras áreas, como na educação, simulando ambientes e laboratórios. Com isso, o aluno terá vivências reais em suas experiências.
Da mesma forma, uma plataforma e-commerce que vem de peças para instalação ar condicionado dutado pode melhorar a experiência de seus clientes que podem experimentar os equipamentos de maneira remota e virtual.
Como o metaverso surgiu?
O termo meta já havia sido utilizado antes em obras de ficção científica, como o livro “Snow Crash”, publicado em 1992 e que conta a história de um entregador de pizza que no metaverso assume a identidade de um Samurai.
Ao longo do tempo, surgiram projetos de jogos, como o Second Life, de 2003, que simula um ambiente o que acontece na vida real. O jogo atraiu milhares de pessoas mas não alcançou uma boa economia digital.
Depois dele, vários outros surgiram, como o Minecraft e o Fortnite e vários deles possuem características que viabilizaram a rentabilidade. Dentro do Fortnite houve até mesmo shows de artistas famosos para os usuários.
Mas, este conceito só ganhou força e visibilidade quando a maior rede social do mundo mudou seu nome de Facebook para Meta. A plataforma investiu milhões neste segmento e planeja testar universos digitais nos próximos anos.
Entretanto, não são apenas as redes sociais e grandes games que podem trabalhar o metaverso. Na verdade, uma organização especializada em qualificação de desempenho também pode fazer isso, assim como o varejo.
Por que investir no comércio imersivo?
As experiências imersivas são o futuro das compras na internet e espera-se que 80% da atividade comercial seja realizada online, principalmente, por meio dos dispositivos móveis.
Essa modalidade vai contribuir com o crescimento global das vendas pelas plataformas de e-commerce, gerando um aumento de trilhões nas próximas décadas.
Atualmente, de acordo com uma pesquisa realizada pela Statista, existem cerca de 15 bilhões de dispositivos móveis ativos no mundo, ou seja, praticamente o dobro da população.
A estimativa é que para 2025, o número seja ainda maior, ultrapassando os 18 bilhões de dispositivos móveis ativos.
No ano de 2020, eles foram responsáveis por 80% do tempo que os usuários permanecerão online em diversos países, como:
- Índia;
- Indonésia;
- México;
- Brasil;
- Argentina;
- Espanha;
- Itália;
- Reino Unido;
- Estados Unidos;
- Malásia;
- Canadá.
Mas, os consumidores estão incomodados com o atual ambiente oferecido pelo varejo bidimensional. As experiências de marca estão perdendo popularidade por conta do aumento das atividades online.
Para uma empresa de remediação de solo contaminado, o metaverso será uma maneira de alcançar mais interação e disponibilizar a conexão que os consumidores modernos procuram em sua jornada de compra online.
Embora a interação do varejo esteja mudando e se adaptando a novas realidades ao longo dos anos, no Brasil, os compradores preferem atendimento humanizado, principalmente quando as vendas são realizadas em dispositivos móveis.
Como o metaverso aproxima o varejo e os clientes
Todo mundo já percebeu que a forma de comprar mudou muito nos últimos anos e a principal razão para isso é a ascensão do comércio eletrônico.
Em 2020, esse modelo de negócios se intensificou, e quem nunca havia comprado, acabou adquirindo produtos dessa forma. A maior familiarização com tecnologias faz com que as pessoas se interessem cada vez mais por outras inovações.
O metaverso no varejo é um exemplo disso, inclusive, seu surgimento é muito parecido com o surgimento da internet. Nessa época, as pessoas sabiam sobre suas vantagens mas não imaginavam até onde a conectividade poderia levá-las.
Elas não sabiam, por exemplo, que poderiam encontrar um fabricante de bateria 90 ap no Google e poderiam comprar essa mercadoria sem precisar sair de casa.
Da mesma forma como aconteceu no passado, quem investir no metaverso terá acesso a oportunidades muito amplas. Ele se beneficia da tecnologia para desenvolver novos nichos de mercado.
Trata-se de uma realidade paralela onde as pessoas vão viver por intermédio de avatares e com isso poderão comprar roupas e acessórios e artes digitais colecionáveis, como as NFTs.
De acordo com um relatório divulgado pela JP Morgan, no início de 2022, bilhões de dólares são gastos anualmente com bens virtuais, praticamente o dobro do que as pessoas consomem comprando música.
Assim como uma empresa de serviços de jardinagem e paisagismo se mantém nas redes sociais e em plataformas de vendas, o metaverso vai construir espaços de realidade virtual.
Com isso, as pessoas podem ter uma cópia do real ou uma estrutura que apenas o digital é capaz de proporcionar. Várias outras experiências também serão oferecidas pelas organizações no metaverso, como lançamentos de produtos e shows.
Outro exemplo são os passeios por shoppings virtuais, e ao mesmo tempo essa tecnologia é capaz de unir o mundo virtual com o mundo real.
Dentro do âmbito digital, os clientes poderão utilizar provadores com realidade aumentada e assim visualizar o produto no corpo. Isso facilita a escolha do item e depois apenas procede com o pagamento da compra.
As marcas que já estão utilizando tecnologias similares às do metaverso já perceberam o poder da influência do digital na operação.
Por exemplo, se uma pessoa compra bateria de moto 7 amperes para a motocicleta de ser o avatar, pode querer comprá-la para sua moto real.
Se você analisar esses dados por meio de soluções como o Big Data, vai perceber que grandes tendências estão por vir, e as empresas podem se planejar para atender às demandas virtuais e presenciais.
Hoje em dia, esse tipo de intervenção acontece por meio de espaços de jogos, como um fabricante de maquiagens que possui um simulador em um jogo.
De forma geral, o metaverso no varejo traz muitas oportunidades de negócios e este setor pode estender seu alcance para uma experiência imersiva.
Por meio dele, um fabricante de lona circo consegue transformar a experiência de compra, tornando-a mais imersiva e mudando a jornada do consumidor para que as pessoas possam adquirir produtos mais complexos e adequados às suas necessidades.
As pessoas que nasceram a partir dos anos 2000 têm o universo digital presente em suas vidas desde sempre. Hoje, muitas delas já são consumidores ativos e o potencial de inovações, como o metaverso, cresce constantemente.
Mas esta geração é muito exigente em termos de experiência de compra, e o universo virtual possui muitas maneiras de oferecer esse requisito.
Um canil de american bully classic pode trabalhar com tecnologias como gamificação, internet das coisas e outros recursos imersivos, capazes de modificar a jornada de compra.
Muitas marcas famosas já utilizam essa inovação, pois ela atende a vários setores. As empresas precisam investir na construção desses espaços ou aproveitar ambientes similares aos que já existem.
É assim que supermercados, marcas de tênis, lojas de roupas e até mesmo organizadores de eventos estão acompanhando as mudanças e tendências e vão sair na frente em um futuro bem próximo.
Considerações finais
Sendo assim, o metaverso é uma tecnologia que veio para ficar e que promete mudar muitas coisas no mundo. Em médio prazo, ele fará parte da sociedade de muitas maneiras, principalmente entre as empresas.
Portanto, aqui foi apresentado um pouco mais sobre ele e todas as mudanças que vai trazer para o varejo.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.