O cantor Gusttavo Lima, que teve prisão preventiva decretada nesta segunda, não foi beneficiado pela decisão
Na noite desta segunda-feira (23/9), a Justiça de Pernambuco determinou a liberação de 17 investigados pela Operação Integration, que apura um suposto esquema de lavagem de dinheiro envolvendo casas de aposta e influenciadores digitais, como a advogada Deolane Bezerra.
Os presos e foragidos na investigação foram beneficiados por um habeas corpus impetrado pela defesa de Darwin Henrique da Silva Filho, donos da Esportes da Sorte, empresa investigada pela operação.
O habeas corpus foi aceito pelo desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, relator do caso, que decidiu revogar a prisão preventiva dos investigados. O cantor Gusttavo Lima, que teve prisão preventiva decretada nesta segunda, não foi beneficiado pela decisão.
Apesar da soltura, o desembargador determinou que os investigados não podem mudar de endereço sem autorização judicial, não podem se ausentar da Comarca onde residem sem prévia autorização judicial, não podem praticar outra infração penal dolosa e devem comparecer, em até 24 horas no Juízo da 12ª Vara Criminal da Capital, para tomar ciência de todas as cautelares e informar endereço atualizado.
Os suspeitos também não podem frequentar qualquer empresa que esteja relacionada à investigação ou participar de decisão sobre atividade de qualquer empresa que faça parte da investigação. Todos estarão ainda proibidos de fazer propagandas ou citar qualquer plataforma de jogos.
Para embasar a decisão, o magistrado citou o Ministério Público de Pernambuco, que, na sexta-feira (20/9), optou por devolver o inquérito à Polícia Civil, além de recomendar a substituição das prisões preventivas por “outras medidas cautelares”.