A Primeira etapa do programa Minha Casa, Minha Vida contemplará os moradores do DF

As propostas lançadas pelo governo federal vão atender famílias da Faixa 1, ou seja, com renda de até dois salários mínimos (R$ 2.640)

 

A primeira etapa do programa Minha Casa, Minha Vida foi lançada nesta quarta-feira (22), no Palácio do Planalto e contou com a participação do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB). As propostas lançadas pelo governo federal vão atender famílias da Faixa 1, ou seja, com renda de até dois salários mínimos (R$ 2.640).

Ao todo, serão contempladas 187,5 mil unidades habitacionais espalhadas em 560 municípios em todo o país e no Distrito Federal. Deste total, 184 mil são de famílias cadastradas em programas habitacionais e o restante é para famílias que perderam seus imóveis por emergência ou calamidade pública ou pela realização de obras públicas federais. O total de habitações por município ainda não foi divulgado.

“Ofertar moradia significa proporcionar dignidade e cidadania às pessoas. Temos investido nos programas habitacionais, principalmente aqueles voltados à população de baixa renda, e o Minha Casa, Minha Vida é um grande pilar e projeto nessa área. Estamos alinhados com o governo federal no sentido de construir mais unidades habitacionais para a população ter onde morar, ter a escritura de seus imóveis e poder viver harmonicamente com suas famílias”, destacou o governador Ibaneis Rocha.

O anúncio da primeira seleção de propostas do programa foi feito pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, com a presença do vice-presidente Geraldo Alckmin; do ministro das Cidades, Jader Filho; e de outras autoridades, parlamentares e governadores.

Moradia para o povo

Os empreendimentos do Minha Casa, Minha Vida reforçarão a política de habitação já promovida pelo Distrito Federal. Entre 2019 e 2023, o GDF entregou 5.836 moradias, o que corresponde a um lar para mais de 23,3 mil pessoas.

O governador Ibaneis Rocha cumprimenta o ministro das Cidades, Jader Filho

Somente neste ano, já foram liberadas chaves de apartamentos do Itapoã Parque – maior conjunto habitacional do DF com 12 mil unidades em construção – e dos residenciais Horizonte, no Sol Nascente, e Maria Clara, no Riacho Fundo II.

De acordo com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF (Codhab-DF), a previsão é que até 2026 o DF ganhe pelo menos mais 60 mil moradias entre lançamentos e entregas e pelo menos 20 mil imóveis regularizados.

Somados os empreendimentos entregues e em construção, o investimento no DF ultrapassa os R$ 2 bilhões para garantir o sonho da casa própria a 65 mil pessoas. Mais do que isso, as obras geram 5,1 mil empregos, aquecendo o mercado de trabalho e a economia. Na capital, cerca de 100 mil pessoas estão inscritas nos programas da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF (Codhab-DF).

“É uma revolução na política habitacional aqui do Distrito Federal. Graças ao Minha Casa, Minha Vida e a parceria do GDF com os parlamentares da Câmara Legislativa do DF, nós podemos atender as pessoas que mais precisam”, ressaltou o diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF (Codhab-DF), Marcelo Fagundes.

Confira os programas habitacionais próprios do GDF:

→ Morar Bem: é o principal programa habitacional, com entrega de moradias populares em áreas de interesse social, a exemplo dos empreendimentos Itapoã Parque (Itapoã), Residencial Horizonte (Sol Nascente), Alto Mangueiral (Jardins Mangueiral), Reserva do Parque (Recanto das Emas) e outros;

→ Melhorias Habitacionais: destina projetos e obras de reformas residenciais a famílias de baixa renda;

→ Regulariza DF: cuida da regularização fundiária urbana nas áreas de interesse social, não apenas com a elaboração dos projetos de urbanismo e de infraestrutura, mas também com a incorporação das ocupações informais à cidade, assegurando o direito à moradia digna à população do DF, com a titulação dos ocupantes dos imóveis;

→ Nenhuma Casa Sem Banheiro: lançado em dezembro de 2021, o programa executa melhorias sanitárias em domicílios em áreas de vulnerabilidade social.

*Com informações de Ian Ferraz, da Agência Brasília

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