Seleção aposta que campanha nas Eliminatórias não prevê Copa

seleção brasileira de futebol
Imagem: CBF Oficial - Flickr

A eliminação para a Croácia parece ter sido outro dia. A verdade, porém, é que já passamos da metade do ciclo para a Copa do Mundo de 2026. Enquanto a Seleção Brasileira tenta ajustar os ponteiros para buscar o hexa nos Estados Unidos, a melhor plataforma de apostas já está de olho no próximo mundial.

O desempenho do Brasil nas Eliminatórias dá motivos para duvidar das chances da Seleção em 2026. Mas a pontuação no qualificatório não tem sido uma indicação de como a equipe vai se sair durante a Copa do Mundo.

Para reforçar este ponto, vamos relembrar as melhores e as piores campanhas do Brasil nas Eliminatórias da América do Sul para a Copa do Mundo FIFA — assim como o resultado da Seleção no torneio seguinte.

Melhores campanhas do Brasil nas Eliminatórias

A Seleção Brasileira é a única a participar de todas as edições de Copa do Mundo. Porém, o time não participou de todas as eliminatórias: até 1998, os campeões se classificavam automaticamente para o próximo torneio, sem necessidade de passar pelo qualificatório.

Além disso, o Brasil não disputou a vaga para os Mundiais de 1950 e 2014, já que era o país-sede. Por fim, a Seleção não precisou jogar as Eliminatórias para os torneios de 1934 e 1938 devido a desistência dos adversários. Em 1930, todos os países participantes foram convidados pela FIFA.

1954, 1970 e 1982: 100% de aproveitamento

O Brasil venceu todos os jogos das Eliminatórias nessas três oportunidades. Não eram muitos: foram apenas quatro partidas para os Mundiais de 1954 e 1982, enquanto a Seleção disputou seis partidas para se classificar à Copa do Mundo de 1970.

Os resultados são mistos. Enquanto Pelé, Tostão e companhia encantaram o mundo a caminho da conquista do Tri em 1970, as equipes de 54 e 82 acabaram eliminadas antes das semifinais.

2022: recorde nos pontos corridos

A Era Tite teve seu auge nas Eliminatórias para a Copa do Mundo do Catar. As 14 vitórias e os 45 pontos conquistados superaram a campanha da Argentina para o Mundial de 2002 e se tornaram o recorde nos pontos corridos, adotados a partir do ciclo para 1998.

O aproveitamento de 88% foi também o suficiente para ficar à frente dos 87,5% das Eliminatórias de 1990. Em ambos os casos, os resultados na Copa do Mundo ficaram abaixo das expectativas: o Brasil caiu nas quartas de final em 2022 e perdeu para a Argentina nas oitavas de final do Mundial da Itália.

Piores campanhas do Brasil nas Eliminatórias

A máxima nas ruas conta que o Brasil não consegue ir bem quando o ciclo pré-Copa é favorável. Antes de ir fazer sua bet na melhor plataforma de apostas, saiba que o inverso, também não é totalmente verdade. A Seleção teve aproveitamento inferior a 75% em três edições das Eliminatórias e levantou a taça em apenas uma delas.

2002: sufoco e redenção

CPI do Futebol, vexame na Copa América, críticas por Romário não ser convocado. A Seleção Brasileira viveu um de seus piores momentos entre as Olimpíadas de 2000 e a Copa de 2002. Isto se refletiu nas Eliminatórias, onde teve apenas 56% de aproveitamento e ficou na quarta posição. Após um ano para se esquecer, o atual elenco tenta ao menos superar essa marca.

Depois do sufoco e do pior desempenho da equipe na história, a redenção. A “família Scolari” chegou desacreditada ao Japão, mas voltou ao país com o pentacampeonato mundial.

2006 e 2010: expectativa não se transformou em realidade

As Eliminatórias de 1994 são citadas à frente desses dois ciclos pela dificuldade em se classificar — a Seleção garantiu a vaga apenas na última rodada. Em termos de aproveitamento, no entanto, as campanhas de 2006 e 2010 ficaram abaixo daquela (63% contra 75%).

O Brasil ainda terminou na liderança das Eliminatórias em ambos os ciclos. Porém, a expectativa criada, especialmente com o “quadrado mágico” em 2006, não se transformou em realidade. A Seleção caiu nas quartas de final nas duas Copas: para a França, no Mundial da Alemanha, e para a Holanda, em 2010.

Apostas dos brasileiros na Copa do Mundo

O futebol de seleções é igual, mas diferente do futebol de clubes. Ao menos no que se refere às apostas do brasileiros na Copa do Mundo, que demonstrou alguns padrões diferentes em estudo realizado pela KTO durante o Mundial de 2022.

Em geral, as apostas simples dominaram durante o torneio (72,9%), com a aposta 1×2 sendo o tipo mais utilizado (61,9%). Jogos como a estreia do Brasil contra a Sérvia e a final entre Argentina e França foram os que mais atraíram apostas, refletindo o envolvimento dos torcedores com os principais momentos da competição.

A maioria dos palpites (65,46%) foi realizada antes dos jogos, evidenciando o planejamento e a análise prévia dos apostadores. No entanto, as apostas ao vivo cresceram conforme a Copa avançava de fase, refletindo a preferência dos usuários em entender cada partida e reagir em tempo real aos altos e baixos dos times nestes confrontos.

As apostas foram realizadas principalmente em suas seleções favoritas, com destaque para o Brasil, Argentina e França, motivados pela paixão nacional e a expectativa do torneio. A Seleção liderou as apostas, recebendo mais de dois terços das preferências, seguido pela Argentina, impulsionada por Lionel Messi, e pela França, campeã anterior.

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