Lanterna absoluto do Campeonato Espanhol, o Valladolid não deve escapar do terceiro rebaixamento, desde que Ronaldo o comprou. Torcida do clube faz campanha para que vá embora. O time perdeu em casa, por 5 a 0, para o Atlético de Madrid. E houve mais protestos
“Há muitos anos já falo da minha ideia de um dia ser presidente da CBF e isso não mudou. Vamos aguardar o momento certo de fazer isso acontecer. Estou extremamente preparado para este momento. O futebol brasileiro precisa de mudanças grandes.”
A declaração de Ronaldo Fenômeno, na semana passada, de desejar comandar a CBF teve inúmeras repercussões inesperadas.
Primeiro na própria entidade e nos presidentes das Federações, responsáveis reais pelo presidente.
Ele não foi levado a sério.
Sua trajetória no Cruzeiro foi vista como marca de apenas investidor.
Sem compromisso real de garantir o clube mineiro como uma potência no mercado cada vez mais competitivo brasileiro.
Ronaldo não tem a mínima articulação política para brigar pelo cargo.
Só a força midiática, que não conta na eleição.
Os dirigentes também estão usando o Valladollid como prova de incompetência de Ronaldo.
Ele tem passado vergonha desde que comprou o comando do futebol do clube espanhol.
Já foram dois rebaixamentos para a Segunda Divisão.
E o terceiro está mais do que encaminhado.
Com o time na última colocação do Espanhol.
O Atlético de Madrid mesmo jogando no estádio José Zorrilla, do Valladolid, goleou por 5 a 0.
Os torcedores haviam levado sete mil cartazes.
Com a singela mensagem: ‘Ronaldo, vá para casa’.
E a torcida organizada ainda ironizou o brasileiro.
Com duas raquetes gigantes simulou uma partida de tênis.
Isso porque Ronaldo estava jogando tênis enquanto o time perdia para o Getafe.
O ex-jogador não tem nem aparecido nas partidas do clube que comprou.
Por medo de agressões.
Em 15 partidas, só duas vitórias, três empates e dez derrotas.
Ronaldo comprou o Valladolid em 2018.
E prometeu que revolucionaria o clube, o tornaria forte, competitivo.
Mas, na verdade o transformou em ‘iô-iô’.
Ou seja, sobe e desce de divisão constantemente.
Ele deixou claro que levaria promessas do futebol da América do Sul para o clube.
Não conseguiu.
E se tornou um nome que não é levado a sério como dirigente na Espanha.
A pressão está cada vez maior.
Como era no Cruzeiro.
E não será surpresa se Ronaldo vender o Valladolid o mais rápido possível.
Ir para o estádio do clube que comprou já se tornou perigoso.
Essa rejeição é usada pelos dirigentes da CBF.
Para ficarem tranquilos.
Ronaldo não tem a menor chance de tirar Ednaldo Rodrigues do cargo…