Reconduzido à presidência da CBF pelo ministro Gilmar Mendes, Ednaldo desistiu de Diniz. E quer oferecer o cargo de treinador até a Copa do Mundo para Dorival Junior. Técnico vê com cautela a indicação
Depois do fracasso de Fernando Diniz, que escolheu para seduzir a mídia carioca, Dorival Junior para agradar São Paulo, principal estado que deseja sua saída definitivamente.
Este é o plano de Ednaldo Rodrigues, que assumiu outra vez a presidência da CBF, graças à intervenção do ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes.
O dirigente fez questão de vazar essa informação para tentar agradar as federações que desejam a sua saída do cargo.
E o presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinado Carneiro Bastos, é o principal articulador do fim do mandato de Ednaldo. Ele já conseguiu apoio de várias federações e clubes, insatisfeitos com administração, principalmente com a Seleção Brasileira, que colecionou vexames e mais vexames em 2023.
O pior foi o desprezo do treinador Carlo Ancelotti.
Apesar de haver conversado com Ednaldo, sobre a possibilidade de assumir o Brasil em julho deste ano, o técnico preferiu renovar seu contrato com o Real Madrid. Ainda mais depois do afastamento do presidente da CBF,
Mas no São Paulo, não houve euforia.
Muito pelo contrário.
O presidente Julio Casares é um entusiasta de Reinaldo Carneiro Bastos na CBF.
E Dorival Junior foi informado que Ednaldo pode perder novamente o cargo, porque o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro promete seguir e provar que a eleição de Ednaldo foi irregular.
Mas a proposta de Ednaldo é tentadora.
Oferecer a Dorival Junior o comando da Seleção até a Copa de 2026, sem interinidade.
Comandar o Brasil é um velho sonho do treinador são paulino.
Mas ele não quer correr o risco de aceitar, posar ao lado de Ednaldo e depois perder o cargo, com uma nova destituição o presidente.
Reinaldo Carneiro Bastos vê o português Abel Ferreira como melhor técnico do Brasil.
Só há um lado no constrangedor vem e vai de Ednaldo.
A Fifa e a Conmebol prometeram enviar representantes para analisar a intervenção que tirou o dirigente do poder.
Poderia haver sanções contra clubes e até contra a Seleção Brasileira.
Com o impedimento da disputa de torneios internacionais.
Quanto a Fernando Diniz, com contrato até junho, Ednaldo quer fazer um acordo, evitando seguir pagando os salários de R$ 500 mil mensais.
Diniz deve aceitar para não se queimar na CBF.
E Dorival Junior segue sem se manifestar, apesar do vazamento de seu nome como possível treinador da Seleção.
Está em uma situação incômoda.
Com Casares ‘fechado’ com Reinaldo.
Sem a certeza de que Ednaldo continuará mandando na CBF…
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