
Muito antes de o termo “formação integral” se consolidar no vocabulário educacional, uma escola de Brasília já colocava em prática princípios que só recentemente passaram a frequentar debates acadêmicos e políticas públicas. Em um cenário ainda dominado por modelos tradicionais e avaliações centradas quase exclusivamente em desempenho, a Heavenly International School estruturou, há mais de uma década, um projeto pedagógico ancorado na ideia de que o estudante deve ser formado em todas as suas dimensões: intelectual, emocional, social, espiritual e artística.
Enquanto especialistas e famílias hoje discutem a importância de desenvolver competências socioemocionais, pesquisas internacionais já apontavam há anos nessa direção. O relatório Turning the Tide, publicado em 2016 pela Harvard Graduate School of Education, por exemplo, já mostrava que estudantes que cultivam habilidades como autoconhecimento, responsabilidade e equilíbrio emocional tendem a apresentar melhor desempenho acadêmico e maior preparo para o Ensino Superior. É justamente esse entendimento, de que a excelência é consequência da formação integral, e não o contrário, que a Heavenly adotou como eixo central desde sua fundação.
Essa visão se traduz, na prática, em uma estrutura pouco comum no ensino privado do Distrito Federal. A escola opera com um sistema de tutoria individualizada, um Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) para cada aluno e uma equipe multidisciplinar que acompanha de perto a evolução de cada estudante. Cada segmento conta com dois coordenadores, sendo um pedagógico e um de formação integral, além de psicólogos e monitores que mantêm uma relação direta com a rotina dos alunos. A tutoria, considerada um dos pilares da instituição, vai além do aconselhamento pontual: estabelece uma relação contínua entre tutor e estudante, envolvendo o acompanhamento de metas, hábitos de estudo, organização pessoal e tomadas de decisão ao longo do ano. Já o PDI funciona como instrumento de personalização, oferecendo um plano ajustado ao perfil, aos talentos e aos desafios de cada aluno, permitindo intervenções precisas e evitando que qualquer jovem fique à margem do processo educativo.
Segundo Michele Machado, diretora de inteligência da escola, esse modelo explica por que a proposta se consolidou muito antes de virar tendência. “A formação integral não é um projeto paralelo. É a espinha dorsal da escola. Aqui ninguém caminha sozinho; todos têm um plano, um tutor e uma equipe acompanhando com atenção verdadeira sua evolução”, afirma. Além desse acompanhamento próximo, a Heavenly mantém uma pastoral ativa que integra valores cristãos, formação de caráter e vivências espirituais ao cotidiano escolar. A identidade católica, tratada sob o princípio de que a fé se propõe, nunca se impõe, fortalece competências socioemocionais como empatia, propósito e responsabilidade, compondo um modelo raro no ensino privado brasileiro.
Embora possa soar idealista, o modelo mostra resultados concretos. Ao longo dos últimos anos, a Heavenly acumula aprovações em instituições como USP, Insper, UFRJ, FGV e UnB, além de universidades internacionais como Coimbra, Bard College, Suffolk University e Le Cordon Bleu.
Histórias como a de Bernardo Ramos, aprovado em Direito na UnB, e a de Lucas Carvalho, aprovado em Administração na FGV, ilustram o impacto do acompanhamento individualizado. Bernardo, aluno desde 2013, relata que a tutoria foi essencial para definir sua trajetória profissional. “No início, eu não sabia qual carreira seguir. A tutoria e os coordenadores me ajudaram muito com testes vocacionais e conversas. Quando decidi que queria Direito, criamos juntos um plano de estudo. A escola me preparou para isso”, relata Bernardo. Já Lucas afirma que encontrou na escola a base acadêmica e emocional necessária para alcançar seu objetivo. Eu sonhava em estudar na FGV, mas não imaginava ser possível. A Heavenly me deu a base que eu precisava, tanto acadêmica quanto emocional. Eu realmente me senti preparado”, afirma.
A vocação internacional da instituição se reforça pela proposta bilíngue, com aulas, projetos e eletivas em inglês que aproximam os estudantes de contextos acadêmicos globais e ampliam o acesso a oportunidades fora do país. Essa combinação de bilinguismo, formação espiritual, acompanhamento individual e rigor acadêmico ajuda a explicar por que a escola se tornou referência na discussão sobre formação integral no Distrito Federal. “A robustez do nosso modelo está na união entre ciência pedagógica e cuidado real. Temos processos, protocolos e indicadores, mas também temos nomes, histórias e vínculos. É isso que diferencia a formação integral do discurso vazio”, conclui Michele.
À medida que outras instituições passam a incorporar práticas socioemocionais em seus projetos pedagógicos, a Heavenly se destaca por já ter uma metodologia consolidada, processos definidos e resultados acumulados. Em um momento em que o debate educacional mundial aponta para a necessidade de modelos que olhem para o estudante em sua totalidade, a experiência da escola brasiliense mostra que esse movimento, por aqui, começou muito antes de ganhar nome.
Serviço:
Unidade Kinder Lago Sul
SHIS QI 19 chácara 18, Brasília – DF – 71.655-730
Unidade High Lago Sul
SHIS QI 17/19 S/N – Lote Seminário, Brasília – DF – 71.645-600
Unidade Asa Norte
SGAN 606 módulo A – Asa Norte, Brasília – DF, 70.830-251
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