A Contratação de Jovem Aprendiz cresceu 8,39% e eleva procura por vagas

Segundo MTE, foram 58.656 contratados no primeiro semestre. O número de currículos cadastrados no BNE no período cresceu 51,37% na comparação com o ano anterior

 

Dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e do Banco Nacional de Empregos (BNE), divulgados neste mês, revelaram que o programa Jovem Aprendiz teve, entre janeiro e junho de 2024, 58.656 novos ingressos. O número representa crescimento de 8,39% em relação ao mesmo período do ano passado.

O programa é uma das principais iniciativas para a inserção de jovens no mercado de trabalho. O objetivo é oferecer oportunidade do primeiro emprego e desenvolvimento profissional. Segundo o MTE, os vínculos ativos mantiveram-se acima de 614 mil entre maio e junho.

“No contexto do programa Jovem Aprendiz, vínculo ativo significa que o jovem está formalmente contratado, cumprindo suas obrigações e participando de cursos de qualificação profissional, conforme estipulado pela Lei”, explica José Tortato, diretor de operações do BNE.

O especialista destaca que o aumento nas contratações demonstra que o mercado de trabalho está se tornando cada vez mais acessível para os jovens em início de carreira. “O programa oferece, além de experiência profissional, uma oportunidade de qualificação e desenvolvimento. Pode ser o primeiro passo para um futuro promissor”, afirma.

Crescimento sustentável

O Brasil também tem demonstrado uma recuperação consistente no mercado de trabalho em 2024, com a criação de empregos formais em todos os meses do ano. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o país encerrou o primeiro semestre com um saldo positivo de 1,3 milhão de novas vagas com carteira assinada. Somente em junho, foram registrados 201.795 postos formais a mais, fruto de 2.071.649 admissões contra 1.869.944 desligamentos.

O setor de call center mostra crescimento. Em 2022, por exemplo, a área criou aproximadamente 100 mil novos empregos, enquanto em 2023 esse número subiu para 120 mil, refletindo o aumento na demanda por serviços de atendimento e suporte ao cliente.

Segundo Edemilson Koji Motoda, diretor do Grupo KSL, o setor é um dos que mais cresce no Brasil. “Está relacionado à expansão dos serviços digitais e à necessidade das empresas de manterem um contato próximo e eficaz com seus clientes. As qualidades que valorizamos em novos profissionais incluem boa comunicação, capacidade de trabalhar em equipe e disposição para aprender e se adaptar às necessidades do cliente”, diz.

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