Cortes no orçamento devem atender à lei do novo arcabouço fiscal que limita o crescimento da despesa pública
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou, nesta quinta-feira (18/7), no Palácio do Planalto, depois de uma reunião da Junta de Execução Orçamentária, que os bloqueios e contingenciamentos no orçamento deste ano serão de R$ 15 bilhões. Em bloqueios para atender a lei do novo arcabouço fiscal serão cortados R$ 11,2 bilhões, já em contingenciamento, em função da receita ter sido menor do que a esperada.
“Nós estamos falando da execução orçamentária de 2024, nós vamos ter que fazer uma contenção de R$ 15 bilhões para atender ao arcabouço fiscal”, disse Haddad, ao lado das ministras do Planejamento, Simone Tebet, e da Gestão, Esther Dweck.
Segundo Haddad serão R$ 11,2 bilhões de bloqueio em virtude do excesso de dispêndio que cresceu mais de 2,5%, extrapolando o arcabouço fiscal, e R$ 3,8 bilhões de contingenciamento em função das previsões de receita da União.