São Paulo, 21 de agosto – Todo 23 de agosto é celebrado o Dia Internacional do Internauta e da Hashtag, data que ressalta o poder transformador da internet na forma como compartilhamos e lembramos dos fatos históricos. Com mais de 5,3 bilhões de usuários de redes sociais no mundo, sendo a América Latina uma das regiões mais ativas, surge uma pergunta inevitável: como alguns dos acontecimentos mais importantes das últimas décadas teriam sido vividos se já contássemos com hashtags e trending topics?
Cada hashtag é mais do que um símbolo: tornou-se uma ferramenta que articula conversas globais, conecta comunidades diversas e deixa uma marca digital que perdura no tempo. Em um mundo onde os usuários passam em média mais de três horas por dia nas redes sociais na América Latina, esta data também convida a refletir sobre como o digital não apenas acompanha os grandes acontecimentos, mas confere a eles uma nova dimensão, ampliando seu alcance e impacto de forma inédita.
Saiba como foram alguns marcos antes e depois do auge da internet e das redes sociais:
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Live Aid (1985) – O mega show simultâneo em Londres e Filadélfia reuniu estrelas como Queen, U2 e David Bowie, e foi transmitido para mais de 150 países e cerca de 1,9 bilhão de espectadores. Um marco midiático sem precedentes. Se já existisse internet, hashtags como #LiveAidGlobal ou #MúsicaPelaÁfrica teriam gerado um fenômeno digital instantâneo, multiplicando a solidariedade no TikTok, Instagram e X, com milhões de interações ao vivo. Quantas hashtags teriam surgido?
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A Queda do Muro de Berlim (1989) – Símbolo do fim da Guerra Fria e da reunificação alemã. Se houvesse o ecossistema digital atual, as imagens de famílias se reencontrando e cidadãos derrubando o muro teriam dado a volta ao mundo em segundos sob hashtags como #UmSóMundo ou #Berlim89. O que na época foi transmitido pelos telejornais, hoje seria relatado em tempo real por milhares de testemunhas em transmissões ao vivo, tweets e reels virais.
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A morte de Ayrton Senna (1994) – O impacto da tragédia foi imediato: milhões de brasileiros e fãs no mundo inteiro viveram um luto coletivo que paralisou países e uniu torcedores além do automobilismo. Se houvesse redes sociais na época, hashtags como #SennaEterno ou #LendaDoBrasil teriam se tornado trending topics globais em minutos, com homenagens em centenas de idiomas e milhões de interações. A comoção que marcou uma geração teria ecoado de forma ainda mais intensa no universo digital.
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A pandemia de COVID-19 (2020) – Marcou um antes e um depois. Hashtags como #AlertaCOVID ou #FiqueEmCasa se tornaram ferramentas para difundir medidas de saúde, mas também veículos de desinformação. A internet teve papel central na gestão da crise sanitária global, demonstrando seu duplo fio como fonte de informação e de rumores ao mesmo tempo.
Nesse sentido, Livia Gammardella, Diretora de Marketing e Digital da LATAM Intersect, destaca: “eventos como os mencionados transcendem fronteiras, mesmo sem internet. Se tivessem ocorrido na era atual, a magnitude teria sido exponencial: hashtags globais, milhões de transmissões ao vivo e uma conversa coletiva que ficaria registrada para sempre na memória digital. Essa capacidade de amplificação é o que torna as redes uma ferramenta tão poderosa, mas também uma grande responsabilidade.”
Hoje, a América Latina se destaca como uma das regiões mais ativas do mundo nas redes sociais:
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O WhatsApp, com 420 milhões de usuários, o Facebook com 360 milhões, o Instagram com 290 milhões, o TikTok com 220 milhões e o YouTube com 205 milhões, lideram o mercado;
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O tempo médio diário de uso das redes sociais ultrapassa 3 horas, bem acima da média global.
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Tendências estão surgindo, como a ascensão de microinfluenciadores, a importância do conteúdo gerado pelo usuário e o uso de plataformas de mídia social como mecanismos de busca e canais de compra direta.
“Uma marca não pode se limitar a estar nas redes sociais: precisa de um plano claro que conecte com os públicos certos, no momento adequado e com uma mensagem autêntica. Sem planejamento, a conversa se dilui; com estratégia, se converte em reputação e confiança de longo prazo”, explica Livia.
A reputação digital já não depende apenas de uma marca publica em suas plataformas, mas de como aparece no radar dos usuários: desde menções em veículos online até avaliações e comentários nas redes. Essa visibilidade constrói credibilidade e pode ser a diferença entre ser apenas mais uma opção ou se tornar referência.
O Dia Internacional do Internauta e da Hashtag é mais que uma efeméride digital: é um lembrete de como a internet transformou a forma de viver e narrar os grandes momentos. De um show solidário a uma vitória esportiva, passando por crises globais e despedidas históricas, as hashtags se converteram em símbolos que amplificam a memória coletiva.
Em uma região hiperconectada como a América Latina, onde milhões de vozes convergem diariamente nas plataformas, fica claro que, se tantos fatos históricos anteriores a 1991 tivessem ocorrido hoje, teriam gerado fenômenos digitais sem precedentes.
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Sobre a LatAm Intersect
A LatAm Intersect PR é uma agência de relações públicas e comunicação especializada em campanhas corporativas e de consumo, com foco em atender clientes em toda a América Latina. Reconhecida por sua excelência, a agência foi eleita uma das 5 melhores do ano na região pelo SABRE Awards Latin America em 2022 e 2024.
Seus fundadores, Claudia Daré e Roger Darashah, figuram na lista PRovoke 25 America’s Innovators Professionals em 2022 e 2024, respectivamente. Claudia é a única brasileira a integrar a lista.
O nome Intersect reflete o nosso princípio fundamental: em um mundo cada vez mais impulsionado pelo big data e pela automação, a capacidade de se conectar com as pessoas de forma autêntica – por meio de relacionamentos, evidências e debates – é indispensável para as empresas que desejam ser relevantes no mercado. www.latamintersectpr.com