Três educadoras são denunciadas por maus-tratos contra criança com paralisia cerebral em creche no Rio

De acordo com a promotoria, menino de três anos foi mantido preso por horas em cadeira, sem receber água

Uma diretora e duas professoras vão responder na Justiça por maus-tratos contra uma criança que tem paralisia cerebral dentro da creche-escola Tempo de Construir, em Ramos, na zona norte do Rio.

De acordo com a denúncia do MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro), o menino de três anos, que deveria receber auxílio de um educador especial, foi mantido por horas em uma cadeira adaptada, sem ser mudado de posição nem interagir com os colegas.

Ele também ficou muito tempo sem receber água para beber, o que levou a um quadro de infecção urinária, segundo a investigação.

A rotina foi flagrada por câmeras de segurança da própria creche. As imagens passaram por perícia, ainda de acordo com o MP.

 A dona da creche e outras três funcionárias haviam sido indiciadas pela Polícia Civil por maus-tratos em abril deste ano.

Após essa primeira denúncia, os policiais da DCAV (Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima) receberam mais três queixas de outros pais sobre casos suspeitos de maus-tratos e agressões contra crianças na mesma creche.

O R7 tenta contato com a defesa da unidade de educação citada. O espaço está aberto para manifestação.

Relembre o caso

Os pais da criança que possui paralisia cerebral suspeitaram dos maus-tratos dentro da creche-escola Tempo de Construir, após o filho ter sido diagnosticado com infecção urinária.

Ao ter acesso às imagens de câmeras de segurança da creche, o casal descobriu que o menino era mantido preso a uma cadeira adaptada na hora do sono.

O pai da vítima, Julian Faria, declarou que as funcionárias do local ignoravam o choro do menino, que pedia para sair da cadeira.

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