A Rota da Fruticultura RIDE-DF, lançada em 2021, inicia a 2ª etapa para fortalecer o novo polo frutícola do Brasil, localizado no DF e região. O local terá o incremento na produção do campo, será organizada uma central comercializadora, além de receber, no 2º semestre, uma plataforma eletrônica específica para o setor de frutas. A iniciativa é uma parceria do Governo Federal, que através do programa Rotas da Integração envolve diversas instituições dos setores público e privado.
A Rota da Fruticultura realizou, durante todo o ano passado, diversas mobilizações para motivar o engajamento do setor agrícola da RIDE-DF, composta por 29 municípios de Goiás, 4 de Minas Gerais mais o Distrito Federal, para o cultivo de frutas. O projeto pretende promover uma revolução na forma de cultivar e comercializar os produtos.
O novo polo frutícola do Brasil, no DF e região, será voltado para as berries (frutas vermelhas): morango, mirtilo, amora e framboesa. Além disso, também tem foco no açaí e na jabuticaba, sem esquecer das demais culturas que já são exploradas, tais como a goiaba, o mamão e o maracujá. Também haverá espaço e incentivo para os frutos do cerrado, que são um meio de geração de renda para pequenos produtores em áreas com aptidão para o extrativismo.
Para iniciar e fortalecer, um lote com mudas de açaí e mirtilo serão disponibilizadas às cooperativas selecionadas para a implantação de 100 módulos de 1 hectare, no caso do açaí, e 10 módulos de 2.000 metros de mirtilo, com foco no desenvolvimento, validação e demonstração de técnicas avançadas de cultivo destas culturas em condições de cerrado.
As cultivares têm origem e qualidade aprovadas pela Rota da Fruticultura e seus parceiros. Como exemplo, citamos o açaí BRS Pai d’Égua e BRS Pará, ambas da Embrapa, que serão utilizadas para o desenvolvimento da cultura na região da RIDE-DF, fora do bioma amazônico. O mesmo acontece com o mirtilo, fruta de clima temperado, mas que através de uma nova variedade, com material genético mais resistente ao calor, permite plantio em zonas não convencionais, como o nosso cerrado. A estratégia é transformar essas culturas em excelente opção de geração de riqueza para o agricultor familiar.
Profissionalização do fruticultor
Foi criado um arrojado plano de ações para profissionalizar o fruticultor, levando conhecimento técnico especializado, inovadoras formas de cooperativismo (a intercooperação), novos métodos de comercialização, tal como a proposta de criação de uma central comercializadora e instalações físicas para a organização, logística, desenvolvimento de embalagens, bem como outras vantagens e facilidades para o fruticultor.
Através da Rota, o pequeno produtor terá acesso a um novo patamar de comércio e qualidade de vida para sua família. A iniciativa recebe apoio de emendas parlamentares da deputada federal Bia Kicis, intitulada de “madrinha da Fruticultura”, devido ao seu incentivo aos agricultores familiares, dentro e fora do DF.
Parceiros: Ministério do Desenvolvimento Regional – MDR, CODEVASF, CONAB e Embrapa, por meio da Embrapa Cerrados, que dá suporte em soluções de inovação à criação do novo Polo, com apoio da Superintendência Federal de Agricultura do Distrito Federal (SFA/DF) – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, SENAR-DF, EMATER-DF e OCDF.
Mais informações:
www.rotafruticulturaridedf.com.br
@rotafruticulturaridedf