Plano de ação prevê a conservação da flora ameaçada da Bacia do Alto Tocantins

PAN Bacia do Alto Tocantins

crédito: Julio Itacaramby

Trabalho coordenado pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro desenvolverá, em cinco anos, atividades de pesquisa e monitoramento no território.

Com o objetivo de ampliar as medidas de conservação para 98 espécies da flora, seus ambientes e manutenção dos serviços ecossistêmicos, foi criado o Plano de Ação Nacional para a Conservação da Flora Ameaçada de Extinção da Bacia do Alto Tocantins (PAN Bacia do Alto Tocantins). A proposta é que, em cinco anos, agências governamentais federais, estaduais e municipais, universidades, organizações não governamentais, setor produtivo e comunidades locais desenvolvam 24 ações de pesquisa, monitoramento, capacitação, manejo, além da implementação de políticas públicas e de divulgação para a preservação das espécies-alvo presentes no território.
O Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, por meio do Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora/JBRJ), foi responsável pela coordenação das oficinas para a elaboração do PAN Bacia do Alto Tocantins, que faz parte do Projeto Estratégia Nacional para a Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção – Pró-Espécies: Todos contra a extinção.
Os encontros para o planejamento e elaboração de indicadores e metas do plano foram realizados entre os meses de julho e setembro de 2022 e reuniram 44 colaboradores de 16 instituições. As atividades serão conduzidas por 16 articuladores e contarão com o apoio de 105 colaboradores, além do Grupo de Assessoramento Técnico (GAT), que é composto por 13 membros.
A ideia é que o trabalho gere a sistematização e disseminação do conhecimento sobre as espécies-alvo e seus ambientes, para promover o uso cada vez mais sustentável.
Planos de Ação Nacionais
Cada Plano de Ação Nacional para Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção – PAN é um instrumento de gestão, construído de forma participativa, para o ordenamento e a priorização de ações para a conservação da biodiversidade e seus ambientes naturais, com um objetivo estabelecido em um horizonte temporal definido. O ponto de partida para a elaboração das estratégias são as principais ameaças que contribuem para a diminuição das populações de espécies classificadas como ameaçadas de extinção. Dessa forma, os PANs têm o potencial de promover o desenvolvimento sustentável, a pesquisa, a educação ambiental, a conservação dos ecossistemas, a recuperação populacional e, consequentemente, a diminuição do risco de extinção.
O Pró-Espécies é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, da sigla em inglês para Global Environment Facility Trust Fund), implementado pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) e tem o WWF-Brasil como agência executora.

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