Nem Ibaneis e nem Arruda a grande rejeição dos candidatos ao governo do DF é o que mostra a pesquisa Quaest

De acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Quaest, contratada pelos Diários Associados, 48% dos eleitores consultados não votariam no governador, do MDB. Em relação ao ex-governador do PL, esse percentual é de 49%

Até na rejeição o governador Ibaneis Rocha (MDB) e o ex-governador José Roberto Arruda (PL) estão empatados, segundo pesquisa realizada pelo Instituto Quaest, contratada pelos Diários Associados. Entre os que conhecem Ibaneis, 48% não votariam para eleger o governador do Distrito Federal a novo mandato. No caso de Arruda, o percentual é de 49%.

O Quaest foi a campo entre 11 e 14 de julho, ouvindo 1.500 pessoas. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. O senador Izalci Lucas (PSDB) tem a rejeição de 43%; a senadora Leila Barros (PDT), 42%; o senador José Antônio Reguffe (União) tem 37%.

Os dois menos conhecidos, Rafael Parente (PSB) e o deputado Leandro Grass (PV), são os que registram menor rejeição. Entre os entrevistados, 26% dos que conhecem Parente não lhe dariam o voto. Grass é o que tem menor rejeição: 15%.

A pesquisa aponta que 76% não conhecem Grass. O percentual é de 64% para Parente. Ibaneis, que está no primeiro mandato como governador, é conhecido por 97% da população. Ex-governador, ex-senador, ex-deputado federal e ex-secretário de Obras, Arruda é conhecido por 94%.

Leila Barros é a mais conhecida entre os senadores do Distrito Federal. Apenas 25% não sabem quem ela é. No caso de Izalci, o percentual é 35%, e Reguffe, 36%.

Conhecimento e voto
Conhecimento e voto(foto: CB/D.A. Press)

Senado

Entre os que conhecem a deputada Flávia Arruda (PL), 40% disseram que não votariam para elegê-la senadora. Mas o percentual de quem votaria chega a 46%. Desses, 19% pretendem votar. Entre os entrevistados pelo instituto, 13% não a conhecem.

A rejeição à ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos Damares Alves é de 28%. Quase metade dos eleitores não a conhece. O percentual é de 49%. A pesquisa indica que 21% votam ou poderiam votar na ex-ministra do governo Bolsonaro.

No caso da deputada Paula Belmonte (Cidadania), 21% dos que a conhecem não lhe dariam o voto. Ela ainda é desconhecida por 62% dos eleitores. A menos conhecida é a pré-candidata ao Senado da federação PT-PV-PCdoB. Diretora do Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF) Rosilene Corrêa (PT) ainda não é conhecida por 81% do eleitorado. Entre os que sabem quem ela é, 12% não votariam para elegê-la senadora.

Disputa acirrada no DF

Pesquisa do Instituto Quaest, divulgada no último domingo (17/7), apontou empate técnico entre o governador Ibaneis Rocha (MDB) e o ex-governador José Roberto Arruda (PL). No cenário com mais candidatos, Ibaneis tem 28% das intenções de voto e Arruda, 25%.

O senador José Antônio Reguffe (União) está em terceiro, com 11%, empatado com a senadora Leila Barros (PDT) que aparece com 9%. O senador Izalci Lucas (PSDB) vem em seguida, com 5%, com o deputado Leandro Grass (PV), da federação PT-PV-PCdoB, colado, com 4%. O pré-candidato do PSB, Rafael Parente, registrou 2% e Keka Bagno (PSol), da federação PSol-Rede Sustentabilidade, tem 1%.

Outros nomes na disputa, Lucas Salles (DC) e Robson da Silva (PSTU) não pontuaram, assim como João Vicente Goulart (PCdoB), que não vai concorrer ao governo. Brancos, nulos e não pretendem votar somaram 10%, enquanto 5% estão indecisos.

No teste do segundo turno, a pesquisa do Quaest aponta também um empate técnico entre Ibaneis, com 41%, e Arruda, com 38%. No levantamento, 19% votariam em branco, nulo ou não votariam e 3% não sabem quem escolheriam.

A pesquisa também mostrou que o apoio de presidenciáveis pode influenciar o resultado da eleição. A pesquisa do Instituto Quaest indica que, com o apoio do presidente, Arruda assume a dianteira nas intenções de votos, acima da margem de erro.

Segundo a pesquisa, Arruda soma 29% e o governador Ibaneis Rocha fica com 18%, tendo o apoio da pré-candidata de seu partido, a senadora Simone Tebet (MDB-DF). A senadora Leila Barros (PDT) e o deputado distrital Leandro Grass (PV) também crescem, ao fazer campanha ao lado de seus presidenciáveis.

Sem o apoio de Ciro Gomes (PDT), Leila tem 9% dos votos. Com ele, a senadora salta para 18%. Mas o principal beneficiado com o palanque nacional é Grass. Ao aparecer ao lado do ex-presidente Lula, o candidato ao Palácio do Buriti do PV salta para 17%. Sem esse trunfo, ele conta com 4%.

A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral e protocolada sob os números DF-08227/2022 e BR-04749/2022, em 11 de julho.

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