Hospital Público pede Socorro! Servidores do HRC, na Ceilândia, reivindicam o básico para prestarem à população um atendimento justo.

Foto: Pedro Ventura/Divulgação Secretaria de Saúde do DF
 
                                    
Fernanda Sena para Times Brasília
Dona da maior população habitacional do DF, com cerca de 500 mil habitantes, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE Ceilândia ainda sofre com a precariedade do atendimento no Hospital Regional. As necessidades vão desde a quantidade de bancos para acomodar pacientes durante as longas esperas, até falta de máquinas de Ressonância Magnética e para cirurgias ortopédicas, já que elas têm sido transferidas para o Hospital de Base ou para o Regional do Paranoá. Faltam ainda materiais básicos para a realização das cirurgias, e manutenção ou troca dos aparelhos que não funcionam, como o de Raio-X, segundo relataram os profissionais da saúde.
“A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação, de acordo com o artigo 196, da Constituição Federal do Brasil.
“Pacientes que necessitarem realizar uma Artroscopia, ou Videoartroscopia aqui no HRC, não podem realizar essa cirurgia na sua própria cidade!” Alerta o corpo clínico do Hospital  e  justifica ainda que, por causa da falta de investimentos adequados no hospital, afastam cada vez mais o interesse de médicos ingressarem no Sistema Único de Saúde – SUS. Essa desvalorização do sistema público de saúde, reflete no aumento do número de aberturas de novas clínicas particulares, em todo o DF.
 
 

Convite comunitário

 

Na tarde de ontem (17), moradores da cidade convidaram o pré-candidato a Deputado Distrital Léo Rangel, do Partido Democrata Trabalhista – PDT, para vivenciar tudo o que eles enfrentam diariamente em busca do acesso básico à saúde, no Hospital Regional da Ceilândia e na Unidade Básica de Saúde nº2.
 
 ” Apesar do Governo do DF, de acordo com dados expressos pela Agência Brasília, falar que foram investidos o total de 119,6 milhões, em diversas melhorias na cidade, não é isso que o paciente que precisa de um atendimento no HRC e na UBS 2 de Ceilândia, vê por aqui!”, observa Léo Rangel.
O pré-candidato Distrital Léo Rangel é Gente da Gente e aproveitou para visitar também a Unidade Básica de Saúde nº2 da região.
 
Maria de Fátima é o retrato do que grande parte dos habitantes de Ceilândia enfrentam, e diz que não tem condições de tirar do seu bolso recursos que garantam sempre a ela e sua família o atendimento em clínicas com preços populares e completa: ” Conseguir o atendimento está igual a “uma loteria”, nunca se sabe se vai ter ou por quantas horas teremos de esperar na incerteza”, por isso ela e muitos pacientes acabam usando medicações por conta própria, colocando em risco a saúde já fragilizada e sentem-se humilhados com o que recebem do GDF.
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