“Eu defendo não só a minha corporação, mas também a escola compartilhada”, diz Hermeto

 

Deputado se posicionou após polêmica no CED 01 da Estrutural

No último dia 5, estudantes do Centro Educacional (CED) 01 da Estrutural, escola que foi uma das primeiras a aderir ao sistema de gestão compartilhada, realizaram um protesto contra a exoneração da vice-diretora Luciana Pain, após a mesma criticar o modelo cívico-militar.

No dia do movimento, os alunos registraram um vídeo em que é visto um policial militar se dirigindo com as palavras “se precisar. Você quer ver? Vem me ameaçar… Eu te arrebento” a um estudante, após o mesmo perguntar, em tom ríspido, se seria agredido.

O caso foi parar na sessão ordinária da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), da última terça-feira (10), em que alguns deputados, como Fábio Félix (PSOL), se posicionaram contra as escolas militarizadas. Fábio disse que “lugar de polícia é no quartel”.

O deputado Hermeto (MDB) saiu em defesa da PMDF, defendeu o sistema, mostrando que é uma forma de ter respeito nas escolas.

 

“A polícia teve que trabalhar nas escolas, porque aluno nenhum respeitava mais o professor. Hoje, há testemunhos de crianças e adolescentes que mostram que as escolas compartilhadas são inspirações. As situações que os policiais passam dentro das escolas não chegam para a sociedade. Eles são ultrajados e discriminados. Aqui eu defendo não só a minha corporação, mas também a escola compartilhada”, disse.

Hermeto chamou os deputados que se posicionaram contra o modelo a realizarem uma pesquisa. “Aos deputados que falaram da situação, eu gostaria que vocês fizessem uma consulta aos pais dos alunos que estão nas escolas compartilhadas, para que vocês vejam que a grande maioria é a favor”, pediu.

O deputado se manifestou contra os excessos. “Não compactuo com nada que o policial faça de errado dentro das escolas e sabemos que são casos raríssimos, pontuou.

Como subtenente da PMDF, Hermeto sabe que as condições de trabalho dos militares em diversas ocasiões são situações de extremo estresse. O distrital não pretende focar no caso isolado, sem antes entender a situação à qual o policial militar envolvido na polêmica está passando.

Por fim, Hermeto entende que “a polícia não é o inimigo, o inimigo são os marginais que aliciam os adolescentes e a PMDF é a força disciplinar para evitar que mais adolescentes entrem para o mundo do crime, este que tem poucos caminhos e que na maioria dos casos levam a cadeia ou ao cemitério”, finalizou.

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