Como cuidar da pele no inverno? Dermatologista dá dicas para adotar na estação

 

No próximo dia 21 de junho começa o inverno no Brasil. É nesta temporada que a umidade do ar baixa e as temperaturas ficam mais frias, o que ocasiona a diminuição na transpiração corporal. Todos esses fatores fazem com que a pele do corpo e rosto fique mais seca e seja necessária uma hidratação mais potencializada. Nesta época do ano é comum que o banho seja mais quente, o que provoca uma remoção da oleosidade natural de forma mais intensa e, por consequência, o ressecamento.

De acordo com o dermatologista Erasmo Tokarski o clima frio e seco pode deixar a pele com aspecto esbranquiçado, o que indica a desnaturação das proteínas. Para evitar tais sintomas é importante fazer hidratações corporais mais profundas e investir em uma alimentação saudável, rica em vitaminas e antioxidantes, o que pode trazer benefícios em longo prazo. O dermatologista também ressalta que é imprescindível a ingestão de água para conservar a hidratação da pele e de todo o organismo.

“Durante o inverno, é muito comum que as pessoas diminuam a ingestão de líquidos, um erro brutal. Um corpo hidratado apresenta uma pele macia e elástica”, afirma Tokarski. E o profissional ainda dá uma dica: “As pessoas que têm dificuldade em tomar água durante esta estação podem ingerir chás claros ou de frutas, dividindo a quantidade indicada de dois litros ao dia, entre água e chás”, explica.

Mas calma, o inverno não é tão vilão assim. Segundo o profissional, o inverno também tem suas vantagens. Para o especialista em pele a estação é uma boa época para realizar alguns tratamentos estéticos e dermatológicos.

“É o melhor momento para a realização de peelings, tratamentos a laser, etc. A depilação a laser, bastante procurada, requer a ausência de exposição ao Sol, principalmente se ela for feita em áreas expostas como por exemplo o rosto”, pontua.

Doenças de inverno

O médico Erasmo Tokarski ainda enfatiza que, durante o inverno, algumas doenças podem aparecer por causa do ressecamento da pele. Entre elas, a dermatite seborreica, a dermatite atópica, xerose (ressecamento, pele ressecada) e na pele do idoso, principalmente nas pernas, a xerose é mais intensa.

Portanto, além da hidratação é preciso ficar atento aos sinais que o corpo oferece e procurar um especialista sempre que perceber algo de diferente.

“Algumas pessoas têm alergias a cremes, óleos e, por isso, deixam de hidratar a pele. Outras, negligenciam os primeiros indicativos de que algo não vai bem com a pele do corpo. É preciso ter disciplina e cuidado diariamente. E, claro, sempre procurar um profissional especializado para cuidar de cada caso de forma personalizada”, alerta.

Prevenção 

Uma das formas de prevenção é tomar banhos rápidos, mornos, e usar sabonetes somente nas dobras, e de preferência neutros ou líquidos. Evite nas áreas extensas do abdómen e dos membros superiores e inferiores.

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