Um dos pontos principais para definição da bancada é começar pela escolha do material que melhor se adequa à linguagem do projeto, além, obviamente, do orçamento disponível para a obra, considerando que há opções para todos os gostos e estilos. Também deve-se saber a intensidade do uso da cozinha e qual o comportamento do material em relação ao dia a dia da família. É primordial especificar materiais duráveis. “No caso de bancadas de cozinhas integradas, convém que o material eleito esteja em harmonia com os demais adotados no ambiente vizinho”, afirmam as sócias do escritório Dantas & Passos Arquiteturas.
Resolvidas as questões de estética e resistência, o próximo passo é a compra e a instalação com empresas especializadas no produto escolhido. Além disso, convém seguir à risca os cuidados de conservação dos tampos sugeridos pelos fabricantes, pois o uso de um produto contraindicado não vai apenas prejudicar a estética como a longevidade da bancada.
A bancada é um dos itens mais usados na cozinha, por isso o conselho das arquitetas Danielle Dantas e Paula Passos é pesquisar bem as possibilidades antes de bater o martelo. Alguns materiais precisam de mais cuidado no cotidiano, outros são mais práticos e resistentes, já alguns se destacam pelas inúmeras cores. Mas, em todos os casos, é preciso seguir algumas regras básicas para não cometer erros. “Seja qual for o material da bancada é importante que o mesmo seja resistente ao calor, tenha uma superfície lisa e que facilite a limpeza. É essencial também que não seja poroso, evitando o risco de juntar bactérias”, aconselha Paula Passos.
Segundo Karina Alonso, da SCA Jardim Europa, para quem tem espaço disponível é possível misturar materiais diferentes nas bancadas, dedicando cada uma delas para uma função diferente, como preparo dos alimentos, mesa de apoio, etc. É importante que ela seja pensada para o uso no dia a dia, de uma forma funcional.