
Em visita a Brasília, Diogo Vilela participou de uma edição do Sesc Cultura ao Quadrado e transformou a conversa em um encontro carregado de afeto, memória e reflexão sobre o fazer teatral no Brasil. Aos mais de cinco décadas dedicadas à arte cênica, o ator revisitou sua trajetória e ressaltou como políticas de incentivo e instituições culturais têm sido determinantes para manter o teatro vivo no país.
Durante o bate-papo, Vilela enfatizou o impacto que o Sesc exerce na circulação de espetáculos e no desenvolvimento do público. Para ele, a presença constante da instituição no fomento cultural cria pontes fundamentais entre artistas e espectadores.
“O Sesc possibilita que uma diversidade enorme de pessoas entre em contato com o teatro. Muitas delas veem uma peça pela primeira vez justamente por conta dessas ações”, observou.
O ator destacou ainda o desafio de sustentar produções teatrais sem apoio direto, lembrando que, mesmo com grande procura, muitos espetáculos sobrevivem graças ao suporte institucional.
“Estou com uma montagem que ultrapassou 40 mil espectadores, sempre com salas lotadas. Mesmo assim, não contamos com patrocínio. Sem o Sesc, provavelmente não teríamos conseguido seguir em cartaz”, comentou.
A participação de Vilela reforça o compromisso de longa data do Sesc com a cultura: democratizar o acesso, ampliar o repertório do público e fortalecer a cena teatral brasileira. A atuação da instituição, segundo o ator, é parte essencial para que mais pessoas encontrem no teatro um espaço de formação, reflexão e encantamento.




